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Aumento do IOF em 2025 deve arrecadar R$ 20,5 bilhões

O governo federal anunciou um aumento do IOF em 2025, projetando arrecadação de R$ 20,5 bilhões no próximo ano. As novas alíquotas afetarão crédito, câmbio e seguros, impactando empresas e optantes do Simples Nacional. Além disso, inclui uma taxa de 5% para planos de previdência com altos aportes. O ministro Fernando Haddad afirma que essa estratégia é crucial para zerar o déficit primário. Descubra como essas mudanças podem afetar suas finanças!
Ministro da Fazenda apresenta medidas sobre aumento do IOF em 2025.
Ministro da Fazenda apresenta medidas sobre aumento do IOF em 2025. (Imagem reprodução)

O governo federal publicou, nesta quinta-feira (22/05), o decreto que regulamenta o aumento do IOF em 2025. As novas alíquotas incidem sobre operações de crédito, câmbio, seguro e previdência. Assim, a expectativa é arrecadar R$ 20,5 bilhões no próximo ano e R$ 41 bilhões em 2026.

O objetivo é garantir o equilíbrio fiscal e alinhar a política monetária à política econômica.

Aumento do IOF em 2025 impacta crédito empresarial

As mudanças afetam diretamente empresas e optantes do Simples Nacional. Para empresas em geral, o IOF na contratação passa de 0,38% para 0,95%, com alíquota diária de 0,0082% e teto de 3,95% ao ano. Já para o Simples, o teto sobe de 0,88% para 1,95% ao ano.

Além disso, o governo reforça que a medida é estratégica. Segundo o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, o decreto “traz equilíbrio em momento oportuno”. Ele afirma que, apesar do tema ser técnico, a decisão é dosada e necessária.

Por isso, o aumento do IOF em 2025 se torna uma ferramenta de política fiscal, contribuindo para estabilizar as contas públicas e manter previsibilidade no crédito.

Câmbio e gastos no exterior também serão afetados

Outro ponto importante é o impacto no câmbio. Operações com cartões internacionais, pré-pagos, compra de moeda em espécie e remessas passam a ter alíquota única de 3,5%. Antes, essas taxas variavam entre 1,1% e 3,38%. Apesar do ajuste, algumas isenções foram mantidas. Remessas de lucros, entrada de capital estrangeiro e operações comerciais seguem com IOF zero.

Previdência com altos aportes terá tributação especial

Outra novidade do aumento do IOF em 2025 é a aplicação de 5% sobre contribuições mensais acima de R$ 50 mil em planos VGBL e previdência complementar.

Em janeiro, o ministro Fernando Haddad havia descartado qualquer elevação no IOF. No entanto, com a deterioração do quadro fiscal, a equipe econômica considerou a medida inevitável.

A meta do governo é zerar o déficit primário. Em 2024, o resultado foi negativo em R$ 43 bilhões. Com a nova regra fiscal, é permitido um déficit de até 0,25% do PIB, ou R$ 31 bilhões. Além disso, precatórios no valor de R$ 44,1 bilhões estão fora do cálculo da meta.

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