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Mudanças no IOF geram dúvidas entre governo e Banco Central do Brasil

Fernando Haddad nega ter discutido mudanças no IOF com Banco Central, que resiste às medidas. Mercado financeiro reage com preocupação.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad nega ter discutido mudanças no IOF com Banco Central, que resiste às medidas. Mercado financeiro reage com preocupação.
(Rafa Neddermeyer/Agência Brasi)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou ter discutido as mudanças no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) com o presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo. A imprensa divulgou informações que sugerem uma discordância interna sobre o tema, e o ministro fez essa declaração depois. 

Segundo apuração do Valor Econômico, o Banco Central manifestou resistência às mudanças no IOF, principalmente devido ao impacto que podem causar no crédito e no câmbio. O anúncio das medidas provocou reação negativa entre corretoras de câmbio e entidades que representam instituições financeiras. Até o momento, o Banco Central não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

Contradições sobre as mudanças no IOF geram dúvidas

Durante uma entrevista coletiva, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que Haddad e o presidente do Banco Central conversaram sobre as mudanças no IOF antes do anúncio oficial, que ocorreu nesta quinta-feira. No entanto, horas depois, Haddad usou suas redes sociais para desmentir essa informação, esclarecendo que as medidas fiscais não foram negociadas com o Banco Central do Brasil.

Essa divergência entre os representantes do governo levanta questões sobre a comunicação e coordenação interna na elaboração das medidas fiscais. A negociação sobre as mudanças no IOF, portanto, permanece como um ponto de controvérsia.

Repercussão no mercado financeiro

As alterações no IOF têm gerado preocupação no mercado financeiro, especialmente por seu potencial efeito nas operações de crédito e câmbio. Embora o governo defenda que as mudanças são necessárias para o ajuste fiscal, instituições do setor financeiro manifestam receio quanto à possível restrição no acesso ao crédito e à instabilidade cambial.

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