O aumento do IOF reacendeu debates sobre os impactos tributários no país e gerou forte reação do setor de comércio e serviços.
A União Nacional das Entidades do Comércio e Serviços (UNECS) emitiu nota oficial repudiando o recente aumento do IOF, classificado como medida que compromete a recuperação da economia. A entidade considera que o novo imposto sobre operações financeiras impacta diretamente empresas e consumidores, com efeitos mais graves sobre micro e pequenas empresas que dependem de crédito.
Impacto do IOF no comércio e no crédito preocupa empresários
O impacto do IOF no comércio já começa a ser sentido, principalmente nas operações de crédito de curto prazo.
A UNECS destaca que o IOF sobre operações de crédito encarece o acesso ao capital de giro, o que desestimula investimentos e expande os riscos de inadimplência. Além disso, o setor aponta que medidas como essa agravam a crise fiscal no Brasil, pois comprometem a capacidade de expansão produtiva em um momento delicado da economia. Com isso, aumentam as críticas sobre o papel da ação do governo sobre IOF em meio à instabilidade do cenário econômico atual.
Setor produtivo cobra revisão do aumento do IOF no Congresso
A UNECS cobra resposta imediata do Congresso Nacional sobre impostos, alertando que o decreto fere princípios da reforma tributária no Brasil.
Em sua manifestação, a entidade solicitou que o Legislativo atue com “sensibilidade social” diante dos efeitos negativos do aumento de tributos. Desse modo, a mobilização crescente do setor reforça a pressão no Congresso sobre impostos e levanta questionamentos sobre a falta de sintonia entre o governo e o setor produtivo. Além disso, a reforma tributária Brasil, considerada essencial para simplificar e tornar o sistema mais justo, ainda encontra resistência e demora em avançar.
Alterações no IOF e inflação preocupam especialistas do setor
Economistas apontam que as recentes alterações no IOF e inflação caminham juntas e ameaçam frear o crescimento econômico.
Assim, com o novo decreto, operações de crédito passaram a pagar alíquotas mais altas. Transações internacionais e aportes em previdência também foram impactados. Portanto, a UNECS alerta que, ao contrário do pretendido, o aumento de impostos no Brasil pode reduzir o consumo e a competitividade das empresas. Ao mesmo tempo, a taxa de juros e IOF se tornam fatores limitantes em um mercado já pressionado por custos elevados.
Comércio reage ao aumento do IOF e teme novos tributos
O comércio e o aumento de impostos são apontados como vilões no atual cenário econômico, segundo representantes do setor.
A entidade reforça que o setor de comércio e serviços, responsável por mais de 70% do PIB nacional, não pode continuar arcando com o peso das decisões fiscais unilaterais. Assim, a proposta de simplificar o sistema e promover justiça tributária está em xeque. Além disso, especialistas defendem que impostos e reforma tributária no Congresso sejam debatidos com mais transparência e participação dos setores afetados.