A Petrobras avalia cortar os preços dos combustíveis se a cotação do petróleo continuar em trajetória de baixa, conforme afirmou a presidente Magda Chambriard nesta segunda-feira (26).
A executiva explicou que a estatal acompanha o mercado internacional de petróleo e o câmbio, fatores que influenciam diretamente o preço de paridade de importação (PPI) e as decisões sobre repasses ao consumidor.
Preços dos combustíveis seguem abaixo da paridade de importação
Magda destacou que os preços dos combustíveis, como gasolina e diesel, estão abaixo do valor de referência baseado na paridade de importação. Esse modelo considera custos internacionais, como câmbio, frete, refino e margens comerciais.
Segundo a presidente da Petrobras, o monitoramento é contínuo e permite ajustes quando há estabilidade no cenário global. Por isso, a estatal sinaliza que pode haver cortes se a tendência de queda do petróleo se mantiver.
Gasolina, diesel e etanol podem ter redução nos preços
A possível queda nos preços dos combustíveis impacta diretamente a economia. Além de gasolina e diesel, o etanol também entra no radar como alternativa energética.
A redução favorece o setor de transporte, reduz custos logísticos e ajuda no controle inflacionário. Dessa forma, o consumidor final e os segmentos industriais ganham competitividade.
Estratégia da Petrobras visa equilíbrio nos preços dos combustíveis
A estratégia da Petrobras envolve buscar equilíbrio entre custo de produção, markup e estabilidade de mercado. A empresa mantém controle sobre etapas do refino e da distribuição de combustíveis, o que ajuda a conter oscilações extremas.
Além disso, a política atual considera fatores externos como o mercado internacional de petróleo e variações no câmbio, reforçando a necessidade de decisões estratégicas alinhadas ao contexto global.
Decisão sobre preços dos combustíveis impacta mercado e investidores
As decisões da Petrobras sobre os preços dos combustíveis também afetam diretamente o mercado de ações. Investidores acompanham com atenção os anúncios da estatal, já que ajustes nos preços podem influenciar a receita, a lucratividade e a percepção de risco.
Ao mesmo tempo, o foco em investimentos em energia e no fortalecimento da infraestrutura coloca a companhia em posição estratégica para garantir abastecimento e estabilidade.