A recuperação judicial da Azul, iniciada nesta quarta-feira (28), não afeta os voos e compromissos com clientes. A empresa seguirá operando normalmente.
Segundo comunicado oficial da Azul Linhas Aéreas, a medida faz parte de um plano estratégico para reestruturar dívidas acumuladas desde a pandemia. A companhia entrou com o pedido nos Estados Unidos, sob o regime do Chapter 11, e afirmou que seguirá honrando todos os bilhetes, pontos acumulados no Azul Fidelidade e benefícios vigentes.
Por que a recuperação judicial da Azul foi solicitada
A recuperação judicial da Azul foi protocolada nos EUA por conta de uma dívida estimada em US$ 600 milhões com arrendadores de aeronaves. Com o Chapter 11, a empresa ganha fôlego financeiro sem interromper sua operação. O mecanismo é comum entre companhias globais e oferece proteção judicial contra credores durante a renegociação de débitos.
Veja mais detalhes sobre a recuperação judicial da Azul no vídeo abaixo:
Direitos dos clientes na recuperação judicial
Para quem tem passagem comprada, não há mudança prática. A recuperação judicial da Azul garante a continuidade das atividades comerciais. Isso inclui voos domésticos e internacionais, além do funcionamento de programas de fidelidade.
Compromissos seguem durante recuperação judicial da Azul
Mesmo com a recuperação judicial em andamento, a empresa destaca que sua operação está saudável. A aérea transportou mais de 10 milhões de passageiros em 2025, com alta de 9,1% frente ao ano anterior. O resultado operacional positivo fortalece o argumento de que a medida busca evitar um colapso, não encerramento das atividades.
Além disso, a Azul reforça que manterá canais de atendimento abertos para sanar dúvidas de passageiros e que a experiência do cliente continua sendo prioridade durante o processo de reestruturação.