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Economia da Argentina cresce 8% e mantém ritmo positivo

A economia da Argentina registrou crescimento de 8% em abril de 2025, o maior avanço em anos. O resultado consolida a tendência de recuperação iniciada em 2024, impulsionada pelas reformas econômicas do governo Milei, queda da inflação e aumento gradual do emprego formal.
Gráfico ilustra a recuperação gradual da economia argentina com base em indicadores mensais. Foto: Canva

A economia da Argentina cresceu 8% em abril de 2025. O resultado reforça a tendência de recuperação iniciada no segundo semestre do ano anterior. O avanço anima o mercado e fortalece a confiança na agenda econômica liberal do governo Javier Milei. As medidas adotadas, como corte de gastos e controle da inflação, têm influenciado diretamente o desempenho da atividade econômica no país.

Economia da Argentina avança com maior crescimento em anos

A economia da Argentina registrou um crescimento de 8% em abril deste ano, comparado ao mesmo mês de 2024. O resultado representa o maior avanço econômico em anos, reforçando uma trajetória positiva que começou ainda em setembro de 2024. No acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 6,7%.

Além disso, os primeiros meses de 2025 já vinham com números sólidos: 6,7% em janeiro, 6,0% em fevereiro e 5,6% em março. Mesmo que o dado de março tenha vindo abaixo das projeções, que previam alta de 6,5%, o resultado de abril superou expectativas e impulsionou a confiança no plano econômico de Milei.

Crescimento econômico da Argentina em abril é o maior dos últimos anos. Fonte: BCSF/BCR

Agenda liberal impulsiona economia da Argentina

A agenda de reformas adotada pelo governo argentino inclui corte de gastos públicos, fim da emissão de moeda para cobrir o déficit, desregulamentação de mercados e redução de impostos. Essas medidas já derrubaram a inflação, que chegou a quase 300% ao ano em 2023, mas deve cair para menos de 30% no segundo semestre de 2025.

A confiança no novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que liberou um pacote de US$ 20 bilhões, também impulsionou a retomada da atividade econômica. O programa facilitou o acesso a capital e permitiu flexibilizar os controles cambiais.

Recuperação já reflete no mercado de trabalho

Os indicadores de emprego também acompanham a recuperação. Em abril, a taxa de entrada no mercado formal cresceu 1,2%, mantendo a tendência de alta iniciada em julho de 2024. O setor privado voltou a criar empregos líquidos, apesar da base de comparação ainda fraca devido à recessão anterior.

Já a remuneração média dos trabalhadores formais teve leve recuperação mensal, com aumento de 0,1%, acumulando alta de 18,6% em 12 meses. No entanto, o total de empregos formais ainda está 140 mil abaixo do pico observado em agosto de 2023, o que demonstra que a recuperação, embora consistente, ainda é parcial.

Arrecadação segue em queda, mas superávit é mantido

Apesar dos sinais positivos, o governo argentino ainda enfrenta desafios. A arrecadação total do governo nacional caiu 1,4% em abril, em relação ao mês anterior. Ainda assim, o superávit primário foi mantido, reforçando o compromisso de Milei com o equilíbrio das contas públicas.

Os economistas consultados pelo Banco Central estimam que a economia da Argentina crescerá 5,1% em 2025. Já o FMI projeta uma alta de 5,5%, colocando o país entre os destaques do crescimento global.

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