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Ações da Petrobras recuam com queda do petróleo

Papéis recuam após queda no Brent e mercado avalia impactos da dívida, dividendos e política de preços da estatal.
Fachada da sede da Petrobras no Rio de Janeiro durante o dia, ilustrando matéria sobre como as ações da Petrobras caem com a queda do petróleo
Sede da Petrobras no Rio; ações da Petrobras caem após recuo no preço do petróleo e preocupações com endividamento. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Ações da Petrobras caem nesta quarta-feira, pressionadas pela queda do petróleo e incertezas sobre o plano de redução de dívidas da estatal. O movimento acompanha a desvalorização internacional do preço do barril de petróleo, especialmente do tipo Brent e WTI, que são referências globais para o setor.

As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) recuam em meio à instabilidade no mercado e cautela dos investidores. Por volta das 14h30, PETR3 caía 2,26%, a R$ 31,58, enquanto PETR4 recuava 2,05%, a R$ 29,56, pressionando o Ibovespa, que também operava em queda.

Ações da Petrobras caem com foco em dívida e dividendos

A baixa das ações da Petrobras caem também está ligada à avaliação do mercado sobre a estratégia financeira da empresa. Com recursos em caixa, espera-se redução da dívida bruta, embora analistas considerem possível revisão na distribuição dos dividendos da Petrobras. Essa perspectiva impacta diretamente a rentabilidade dos investidores que buscam retorno passivo.

Estudos de análise técnica de PETR3/PETR4 mostram resistências importantes sendo rompidas, o que pode indicar tendência de curto prazo negativa. Por isso, a cautela prevalece no mercado.

Recuo do Brent e decisão da OPEC+ aumentam pressão sobre a Petrobras

A queda no preço do barril de petróleo Brent, que ficou próximo de US$ 60, gera preocupação quanto à capacidade de geração de caixa da estatal. Como resultado, as ações da Petrobras caem, refletindo a maior aversão ao risco por parte dos investidores. A OPEC+ contribuiu para o movimento ao sinalizar ajustes na produção global, o que elevou a instabilidade no setor.

A empresa também enfrenta pressão pela política de preços da Petrobras, que segue no centro de debates entre o governo e o mercado. Mudanças inesperadas nesse modelo podem afetar a previsibilidade dos resultados.

Ações da Petrobras caem em meio a risco cambial e custo de extração

Além disso, outro ponto de atenção é o risco cambial da Petrobras, dado que boa parte de sua receita e endividamento estão atrelados ao dólar. Em cenários de alta volatilidade cambial, o impacto sobre o balanço pode ser significativo.

Além disso, o custo de extração da Petrobras torna-se mais relevante quando o petróleo Brent está abaixo de US$ 60, pois compromete a margem de lucro das operações.

Rebaixamento de rating e perspectivas de crédito também afetam os papéis

Recentes rumores sobre possível rebaixamento de rating da Petrobras por agências de risco reforçam a cautela, ampliando o cenário em que as ações da Petrobras caem. Assim, a perspectiva de crédito da Petrobras permanece sob observação, o que pode elevar o custo de financiamento e comprometer investimentos futuros.

Por isso, mesmo com fundamentos operacionais estáveis, os riscos macroeconômicos e estratégicos mantêm o investidor atento à evolução das ações da Petrobras caem nos próximos pregões.

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