O Sindiônibus reuniu lideranças para discutir diversidade no transporte coletivo, empatia e inclusão. O treinamento ocorreu na sede da entidade e teve como tema “Diversidade, Equidade e Inclusão: Como agir com empatia e influenciar pessoas?”. Participaram representantes de empresas associadas, órgãos públicos e entidades parceiras ligadas ao transporte coletivo da Grande Fortaleza.
A especialista Julia Drezza, do grupo Mais Diversidade (SP), conduziu a atividade. O encontro teve como objetivo criar um ambiente mais justo e acessível, dentro e fora dos veículos, promovendo empatia nas relações de trabalho e com os passageiros.
Sindiônibus: o que torna o transporte coletivo mais justo?
Além da diversidade no transporte coletivo, o evento do Sindiônibus abordou práticas para fortalecer a equidade e o respeito. Estiveram presentes representantes do Sistema de Transporte de Fortaleza, ETUFOR, Conselho da Pessoa Idosa, SEST SENAT, FETRANS, MPCE e SOCICAM.
A iniciativa surgiu de uma proposta do Ministério Público do Ceará, que tem incentivado práticas inclusivas no transporte público. Entre os temas, foram tratados os direitos de pessoas idosas, com deficiência e da comunidade LGBTQIAPN+, além da importância da comunicação empática.
“Diversidade é riqueza que deve ser vivida”, diz presidente

Para o presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira, reconhecer as diferenças e valorizar o coletivo são pontos centrais para o desenvolvimento do sistema. “Existe uma riqueza muito grande na diversidade. Precisamos viver bem com o que a coletividade nos oferece”, declarou.
Segundo ele, o respeito às diferenças deve ser refletido em ações concretas que tornem o transporte mais humano. O encontro reforçou que inclusão começa com atitudes diárias, tanto nas empresas quanto nos terminais e dentro dos ônibus.
MPCE reforça papel do diálogo e da parceria com o Sindiônibus
O promotor Alexandre Alcântara, da 1ª Promotoria de Defesa da Pessoa Idosa de Fortaleza, destacou a atuação do MPCE e o compromisso do Sindiônibus com as recomendações. “As palavras-chave são acessibilidade, equidade e inclusão. Precisamos construir um sistema melhor com diálogo e parceria”, afirmou.
Ele ressaltou que cada instituição tem uma função. O Ministério Público fiscaliza e orienta, mas só com a colaboração de todos é possível implantar mudanças duradouras no transporte coletivo.
Ao todo, cerca de 70 pessoas participaram do encontro, incluindo supervisores, instrutores, gestores e líderes. Com isso, o Sindiônibus e o MPCE buscam ampliar o alcance das práticas de diversidade, equidade e inclusão em todo o sistema de transporte público da região metropolitana.
A expectativa agora é que os participantes repliquem os conhecimentos adquiridos em suas rotinas profissionais, promovendo ambientes mais acolhedores e respeitosos para todos os passageiros do transporte coletivo.