A Petrobras recebeu do governo da Costa do Marfim o direito de exclusividade para negociar blocos petrolíferos em águas profundas do país africano. Segundo a estatal, a autorização foi concedida após a apresentação de uma declaração formal de interesse sobre os ativos localizados em áreas offshore.
Esses blocos estão situados na região ocidental da bacia sedimentar da Costa do Marfim, uma área ainda pouco explorada. A empresa destacou que o objetivo é ampliar sua presença internacional e buscar novas reservas fora do território brasileiro.
O que atrai a Petrobras para a Costa do Marfim?
A busca por novas fronteiras exploratórias, como na Costa do Marfim, é parte da estratégia de longo prazo da Petrobras. A companhia afirmou que pretende diversificar seu portfólio e aumentar a geração de valor por meio de investimentos em regiões com potencial de produção.
De acordo com autoridades marfinenses, a experiência da Petrobras em ambientes de águas profundas pode acelerar o desenvolvimento de áreas inexploradas da bacia costeira do país.
O Conselho de Ministros da Costa do Marfim ressaltou que a participação da Petrobras pode impulsionar a atividade de exploração em zonas que ainda carecem de investimentos internacionais.
Estratégia inclui petróleo fora do Brasil
A Petrobras vem demonstrando interesse em ativos no continente africano como forma de compensar o declínio natural das reservas atuais. A entrada em novos mercados ajuda a reduzir riscos e ampliar a competitividade da companhia no setor global de energia.
“A análise dessas áreas busca fortalecer o portfólio exploratório e gerar valor a longo prazo”, disse a Petrobras em nota.
A negociação ainda está em fase preliminar. A exclusividade não garante a assinatura de contrato, mas coloca a Petrobras como a principal interessada nos blocos offshore da Costa do Marfim.
Petrobras foca na expansão internacional com petróleo na Costa do Marfim
O movimento confirma a intenção da Petrobras de voltar a atuar com mais força no cenário internacional. A África, com suas bacias marítimas pouco exploradas, surge como alternativa relevante diante da concorrência por ativos no Brasil e da necessidade de recomposição de reservas.
A atuação em águas profundas também está alinhada ao domínio tecnológico já consolidado pela Petrobras, o que pode facilitar futuras operações, caso o contrato avance.
