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Empresas expostas a ataques cibernéticos no Brasil crescem, aponta estudo

A pesquisa revela que 79% das empresas brasileiras se sentem mais vulneráveis a ataques cibernéticos, mas muitas delas ainda não tomaram medidas estruturadas para garantir a segurança digital. Além disso, 58% das organizações não notificam as autoridades mesmo após sofrerem ataques, o que evidencia um cenário de baixa maturidade em proteção de dados e segurança da informação.
Hacker encapuzado diante de notebook simboliza empresas expostas a ataques cibernéticos no Brasil.
Risco crescente de empresas expostas a ataques cibernéticos no Brasil, evidenciando a vulnerabilidade digital. Foto: Canva

Empresas expostas a ataques cibernéticos no Brasil somam 79%, segundo estudo recente da Grant Thornton Brasil e do Opice Blum Advogados. O número revela um cenário de alta vulnerabilidade digital, onde a maioria das organizações ainda não implementa medidas robustas de proteção. Mesmo com o aumento das ameaças e a sofisticação dos ataques, muitas empresas mantêm práticas defasadas de segurança e não possuem protocolos estruturados para lidar com incidentes. A pesquisa ouviu 248 empresas de diferentes setores e portes, e mostra que, embora reconheçam o risco, a maioria ainda falha em transformar essa percepção em ações concretas de defesa cibernética.

Empresas expostas a ataques cibernéticos no Brasil somam 79%

O estudo “Riscos Cibernéticos”, realizado pela Grant Thornton Brasil e pelo Opice Blum Advogados, revela que 79% das empresas expostas a ataques cibernéticos no Brasil sentem-se mais vulneráveis do que em anos anteriores. A pesquisa ouviu 248 empresas de diferentes setores e portes, indicando que a maioria ainda negligencia investimentos estruturados em segurança da informação.

Apesar da alta percepção de risco, apenas 66,5% dos entrevistados listam a segurança digital entre os cinco principais desafios corporativos. Ataques como phishing (69%) e ransomware (67%) lideram entre as ameaças mais citadas. Mesmo assim, só 25% das empresas contratam seguro cibernético.

Falta de liderança agrava o cenário de empresas expostas a ataques cibernéticos

A pesquisa também indica que a maioria das empresas expostas a ataques cibernéticos no Brasil não envolve a alta liderança na definição de estratégias de proteção. Segundo os especialistas, a ausência de governança cibernética dificulta respostas rápidas a crises e aumenta o impacto dos ataques.

Tiago Neves, sócio do Opice Blum, afirma que a segurança cibernética precisa integrar o planejamento estratégico. “Ignorar o tema enfraquece toda a estrutura corporativa”, explica o especialista.

Boas práticas reduzem os impactos de ataques cibernéticos

Everson Probst, da Grant Thornton, aponta que empresas expostas a ataques cibernéticos no Brasil podem reduzir riscos ao adotar práticas como:

  • Mapeamento de vulnerabilidades;
  • Planos de resposta bem testados;
  • Adoção de frameworks (ISO 27001, NIST);
  • Capacitação de equipes;
  • Contratação de seguro cibernético.

Essas ações ajudam a antecipar ameaças, evitar paralisações e proteger dados críticos.

Falta de notificação preocupa especialistas em proteção de dados

Outro dado relevante é que 58% das empresas expostas a ataques cibernéticos no Brasil não notificam autoridades após sofrerem incidentes. A Resolução CD/ANPD 15/2024 exige notificação em até três dias úteis. Ignorar essa regra pode gerar sanções legais e comprometer a reputação da empresa.

Tiago Neves alerta: “A transparência no tratamento de dados é tão estratégica quanto a prevenção. Empresas que comunicam falhas com responsabilidade demonstram maturidade e resiliência”.

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