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Falência da Forever 21 mostra que o barato saiu caro

A falência da Forever 21 evidencia o impacto do e-commerce e da mudança nos hábitos de consumo sobre o varejo físico globalmente.
Forever 21 declara falência e encerra lojas no mundo. A marca não resistiu à concorrência digital e aos novos hábitos de consumo.
A falência da Forever 21 se soma a outras histórias varejistas que não acompanharam a digitalização. (Imagem: Taurus Emerald/Wikimedia Commons)

A Forever 21 declarou falência e confirmou o fechamento de mais de 300 lojas em diferentes países. A decisão escancara o impacto do crescimento do e-commerce e da mudança nos hábitos de consumo sobre as redes de varejo físico. Conhecida por roupas acessíveis e foco no público jovem, a marca não resistiu à pressão do mercado digital.

Criada nos Estados Unidos em 1984, a Forever 21 se expandiu globalmente com o modelo de fast fashion: peças com preços baixos e renovação constante. Por anos, suas lojas foram presença marcante em grandes shoppings, atraindo consumidores com ofertas rápidas e visuais modernos.

O que causou a falência da Forever 21?

Nos últimos anos, a empresa perdeu espaço para concorrentes digitais, como a Shein, que atuam com logística ágil e preços ainda mais competitivos. Essa transformação do mercado reduziu o apelo das lojas físicas, que passaram a enfrentar queda nas vendas e aumento dos custos operacionais.

Em 2019, a fast fashion já havia entrado com pedido de recuperação judicial nos EUA. Apesar de tentativas de reestruturação, a empresa não conseguiu estabilizar as finanças. Agora, com uma nova onda de fechamentos, o cenário se agravou, acarretando falência e comprometendo a continuidade da Forever 21.

No Brasil, a marca encerrou suas atividades em 2022. Após anos de expansão nas principais capitais, a Forever 21 começou a enfrentar desafios como gestão logística, crítica de consumidores e falta de adaptação às tendências digitais, culminando na falência. O fim das operações no país foi um sinal precoce das dificuldades globais que viriam em seguida.

Ainda há espaço para marcas?

Algumas unidades operam com licenciamento em mercados internacionais, mas o futuro da marca segue indefinido. A queda e falência da Forever 21 se soma a outras histórias de varejistas tradicionais que não acompanharam a digitalização. 

O caso mostra que preço baixo e grande volume de produtos não bastam. É preciso oferecer experiência digital, personalização e agilidade. Sem isso, até nomes consagrados podem perder relevância.

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