Uma ação em que um banco ofereceu bonecas Labubu como brinde movimentou o setor financeiro chinês e viralizou nas redes sociais. A campanha foi promovida por uma filial do Ping An Bank, que oferecia o item colecionável a quem aplicasse cerca de US$ 6.960 em depósito fixo. O sucesso entre jovens investidores foi imediato, mas a prática foi considerada inadequada por autoridades reguladoras, que pediram a suspensão da promoção.
Estratégia com bonecas Labubu como brinde viraliza e gera filas
Usar bonecas Labubu transformou uma simples campanha bancária em um fenômeno nas mídias sociais, especialmente no aplicativo Xiaohongshu. O item, ligado à cultura pop e promovido por celebridades do K-pop, atraiu consumidores em busca do colecionável. A ação aumentou temporariamente os depósitos da instituição, mas também acendeu o alerta sobre os limites do marketing no setor bancário.
Reguladores vetam bonecas Labubu como brinde por violar regras
As autoridades da Administração Nacional de Regulação Financeira intervieram rapidamente, declarando que o uso de bonecas Labubu como brinde fere normas que proíbem a oferta de vantagens físicas para captação de depósitos. Essa proibição, em vigor desde 2018, busca evitar distorções no mercado e manter o foco dos bancos na oferta de serviços — e não em brindes atrativos, mas desassociados da relação de longo prazo com o cliente.
O que o caso ensina ao setor
A oferta de bonecas Labubu como brinde revela uma tendência de marketing bancário que mistura cultura pop e estratégias comerciais agressivas. Embora eficazes no curto prazo, essas iniciativas geram questionamentos sobre conformidade e sustentabilidade. O caso do Ping An Bank expõe os riscos de ações que priorizam viralização sem o devido alinhamento com as diretrizes legais.
Entenda nesse vídeo a boneca Labubu:
A importância de equilibrar inovação e conformidade
Usar bonecas Labubu como brinde foi uma jogada criativa — mas custosa. A suspensão da campanha mostra que inovação e legalidade precisam caminhar juntas. O marketing bancário deve evoluir sem comprometer a integridade do sistema financeiro. Brindes colecionáveis têm apelo, mas precisam respeitar as fronteiras regulatórias.