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Casas Bahia aprova transformação da estrutura de capital e projeta corte bilionário na dívida

Transformação da estrutura de capital da Casas Bahia inclui conversão de debêntures em ações e pode reduzir dívida líquida para menos da metade.
Fachada da sede da Casas Bahia após transformação da estrutura de capital
A transformação da estrutura de capital da Casas Bahia marca uma nova fase no reposicionamento estratégico do grupo. (Imagem Ilustrativa)

O Conselho de Administração do Grupo Casas Bahia aprovou a transformação da estrutura de capital da Casas Bahia. O plano inclui a antecipação da conversão das debêntures da 2ª série em ações ordinárias da empresa.

A mudança permitirá aos debenturistas iniciar a conversão já em junho de 2025. A companhia considera o movimento essencial para reduzir a alavancagem e melhorar os indicadores financeiros. A operação fortalece a base de capital e melhora a imagem junto ao mercado.

Casas Bahia também posterga pagamento de juros

Além da conversão, o colegiado autorizou a postergação do pagamento de juros da 1ª série das debêntures. O primeiro pagamento ocorrerá apenas em novembro de 2027.

A empresa também alterou o cronograma de amortização. As medidas ainda dependem de aprovação nas Assembleias Gerais de Debenturistas, marcadas para 30 de junho de 2025.

Essas mudanças fazem parte do plano de transformação da estrutura de capital da Casas Bahia, anunciado para enfrentar desafios do setor varejista. O objetivo é reestruturar as finanças e abrir espaço para novos investimentos.

Transformação da estrutura de capital da Casas Bahia: Dívida deve cair quase R$ 2 bilhões com conversão

Se os debenturistas aprovarem a conversão integral, a empresa espera cortar a dívida bruta de R$ 5,84 bilhões para R$ 4,27 bilhões. A dívida líquida cairia de R$ 3,37 bilhões para R$ 1,81 bilhão.

O patrimônio líquido aumentaria de R$ 2,09 bilhões para R$ 3,66 bilhões. Assim, o índice de alavancagem cairia de 61,8% para 33,1%.

A transformação da estrutura de capital da Casas Bahia também reduziria a relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado, passando de 1,6 vez para 0,8 vez.

Ações da Casas Bahia podem sofrer diluição

Em caso de conversão total, a companhia deve emitir cerca de 328,9 milhões de novas ações. Isso representaria 77,58% do capital social da empresa.

Assista o vídeo para complementar entendimento do assunto:

O preço das novas ações será calculado com base no preço médio dos últimos 90 dias de negociação, com desconto de 20%. A medida traz impacto relevante para a estrutura acionária atual e para o controle dos sócios existentes.

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