Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Consumo de energia do Alvorada equivale a sete dias do Rock in Rio

O consumo de energia do Palácio da Alvorada é tão elevado que equivale ao necessário para manter o Rock in Rio funcionando por uma semana. Com altos gastos em manutenção e serviços, a residência levanta questões sobre a transparência dos gastos públicos. A estrutura luxuosa e seus 40 funcionários justificam parte desse consumo, mas será que é sustentável? Veja como isso impacta o orçamento da Presidência e as sugestões para melhorar a eficiência dos gastos.
Fachada do Palácio da Alvorada com céu ao entardecer e destaque para o consumo de energia do Palácio da Alvorada.

consumo de energia do Palácio da Alvorada equivale ao necessário para manter funcionando, por uma semana, um dos maiores festivais de música do mundo: o Rock in Rio. A comparação, publicada por O Globo neste domingo (15/06), destaca a disparidade entre os custos da residência oficial e os padrões de consumo comuns no setor público.

Com despesas mensais de R$ 380 mil em limpeza e R$ 114 mil em água, o Palácio da Alvorada também demandou R$ 1,7 milhão em manutenção ao longo de 2024. Assim, esses dados acendem o alerta sobre a necessidade de revisão e transparência nos gastos da administração federal.

Estrutura luxuosa e o consumo de energia do Palácio da Alvorada

O palácio, com 36 mil m² de área total, dispõe de seis suítes, piscina semiolímpica, cinema, biblioteca com mais de 3 mil obras, heliponto, bar e capela. Essa infraestrutura justifica, em parte, o elevado consumo de energia do Palácio da Alvorada, operado diariamente por 40 funcionários fixos.

Essa estrutura, além de representar o poder institucional, funciona como uma instalação de alto padrão, exigindo cuidados comparáveis aos de um resort ou museu histórico. A climatização, por exemplo, conta com 50 aparelhos de ar-condicionado.

Palácio da Alvorada e o impacto no orçamento público

A dimensão e a operação da residência oficial impactam diretamente o orçamento da Presidência, incluindo o consumo de energia do Palácio da Alvorada. A escolha por manter o imóvel em funcionamento, mesmo com alternativas mais simples como o Jaburu ou a Granja do Torto, gera debates sobre racionalidade administrativa.

Nos anos 1980, por falha no projeto, o excesso de calor impedia reuniões diurnas. Em 1986, o presidente Sarney só pôde reunir sua equipe à noite para discutir o Plano Cruzado. A modernização dos sistemas elétricos desde então não eliminou o alto consumo de energia do Palácio da Alvorada, que permanece acima da média.

Ex-moradores do Alvorada

Lula será o presidente com maior tempo de moradia no Alvorada, somando 12 anos ao fim de 2026. Outros chefes do Executivo, como Collor e Itamar, recusaram a residência.

Michel Temer chegou a dizer: “O Alvorada parece um grande escritório. O Jaburu tem cara de casa”.

Consumo de energia do Palácio da Alvorada e transparência fiscal

A recorrência dos gastos elevados leva analistas a defenderem o uso de métricas de eficiência para avaliar a continuidade da atual estrutura. O consumo de energia do Palácio da Alvorada, somado às despesas com manutenção e segurança, deve estar sujeito a auditoria constante e divulgação clara aos contribuintes.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas