A nova reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para esta quarta-feira (18), pode tomar decisão do Copom sobre alta de juros. A maioria dos analistas aposta que a taxa Selic será mantida em 14,75%, sinalizando fim das elevações iniciadas em setembro do ano passado.
Mesmo com a inflação ainda acima da meta, o Banco Central avalia sinais de desaceleração na atividade econômica e nos índices de preços.
Copom deve manter Selic e romper o ciclo de alta juros
O mercado financeiro mostra divisão. Alguns bancos ainda projetam um aumento de 0,25 ponto percentual, elevando a Selic para 15%. Outros acreditam que manter a taxa atual e sinalizar estabilidade é o movimento mais prudente para evitar efeitos colaterais na economia real.
Sobre decisão do Copom sobre alta de juros, o BC poderá reforçar sua credibilidade sem sufocar o crescimento.
Inflação segue alta, mas economia já desacelera
Para 2025, a projeção inflacionária está em 5,44%, acima da meta de 3%. Já para 2026 e anos seguintes, as estimativas mostram leve recuo. Mesmo assim, o Banco Central aponta que a economia opera acima do seu potencial e que o juro elevado já começa a conter o consumo e o investimento.
Esse cenário justifica uma pausa e decisão do Copom sobre alta de juros, com possibilidade de manutenção da Selic por um período mais longo.
Galípolo e Campos Neto destacam continuidade técnica no Banco Central
Em entrevista recente, o atual presidente do BC, Gabriel Galípolo, reforçou o compromisso com decisões técnicas. Ao lado de Roberto Campos Neto, seu antecessor, defendeu que o Banco Central deve manter a estabilidade das políticas monetárias, independentemente do governo.
Essa postura fortalece a confiança do mercado em um fim responsável da decisão do Copom sobre alta de juros, com previsibilidade e transparência.
Assista o vídeo sobre Copom:
Ciclo de alta de juros: Copom mira metas de longo prazo com cautela
A decisão desta semana será baseada nas metas de inflação futuras, principalmente para 2026. O Banco Central trabalha com metas contínuas e precisa agir com antecedência, já que os efeitos da Selic demoram meses para se refletir na economia.
Ao encerrar decisão do Copom sobre alta de juros, a autoridade monetária busca equilíbrio entre controle inflacionário e estímulo à retomada do crescimento.