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Comunicado do Copom sobre a Selic destaca cenário dos EUA

O recente comunicado do Copom sobre a Selic, que elevou a taxa para 15% ao ano, revela um cenário econômico complexo, influenciado por fatores internos e externos. Com a inflação no Brasil acima da meta e incertezas nos EUA, o Banco Central destaca a necessidade de cautela. O Copom também sinaliza a possibilidade de pausar os aumentos na próxima reunião em julho. Entenda como essas decisões afetam a economia brasileira e as expectativas para os próximos anos.
Gráfico de alta em frente ao Banco Central ilustra o comunicado do Copom sobre a Selic

O comunicado do Copom sobre a Selic, divulgado nesta quarta-feira (18/06), após a elevação da taxa para 15% ao ano, destacou tanto os fatores internos quanto os externos que influenciaram a decisão do Banco Central. De acordo com o documento, o aumento dos juros reflete não apenas o comportamento da inflação no Brasil, como também a conjuntura internacional, especialmente diante das incertezas econômicas dos Estados Unidos.

“O ambiente externo mantém-se adverso e particularmente incerto em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente acerca de suas políticas comercial e fiscal e de seus respectivos efeitos”, afirmou o Banco Central.

O comunicado do Copom sobre a Selic também ressaltou a volatilidade de ativos globais e o acirramento da tensão geopolítica, que exige cautela de países emergentes.

Comunicado do Copom sobre a Selic detalha inflação e atividade econômica

No plano interno, o comunicado do Copom sobre a Selic destacou que a economia brasileira segue aquecida, embora com sinais de moderação. “O conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho ainda tem apresentado algum dinamismo”, diz o texto. Além disso, o Copom apontou que a inflação cheia e as medidas subjacentes permanecem acima da meta.

Além disso, as expectativas de inflação seguem elevadas, com projeções da pesquisa Focus em 5,2% para 2025 e 4,5% para 2026Nesse contexto, a própria estimativa do Copom para 2026 situa-se em 3,6%, o que reforça o cenário de desancoragem inflacionária.

Apesar disso, o Copom sinalizou que pode interromper o ciclo de aumentos na próxima reunião, marcada para os dias 29 e 30 de julho.

“Em se confirmando o cenário esperado, o Comitê antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros”, aponta o comunicado.

O BC, no entanto, manteve o tom de vigilância: “não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste caso julgue apropriado”.

Confira a evolução da Taxa Selic de 2018 a 2025

Além do comunicado do Copom sobre a Selic, é importante analizar os dados do BC com a evolução da taxa ao longo dos últimos 7 anos:

  • 18/06/2025 – 15,00% a.a.
  • 07/05/2025 – 14,75% a.a.
  • 19/03/2025 – 14,25% a.a.
  • 29/01/2025 – 13,25% a.a.
  • 11/12/2024 – 12,25% a.a.
  • 06/11/2024 – 11,25% a.a.
  • 18/09/2024 – 10,75% a.a.
  • 31/07/2024 – 10,50% a.a.
  • 19/06/2024 – 10,50% a.a.
  • 08/05/2024 – 10,50% a.a.
  • 20/03/2024 – 10,75% a.a.
  • 31/01/2024 – 11,25% a.a.
  • 13/12/2023 – 11,75% a.a.
  • 01/11/2023 – 12,25% a.a.
  • 20/09/2023 – 12,75% a.a.
  • 02/08/2023 – 13,25% a.a.
  • 21/06/2023 – 13,75% a.a.
  • 03/05/2023 – 13,75% a.a.
  • 22/03/2023 – 13,75% a.a.
  • 01/02/2023 – 13,75% a.a.
  • 07/12/2022 – 13,75% a.a.
  • 26/10/2022 – 13,75% a.a.
  • 21/09/2022 – 13,75% a.a.
  • 03/08/2022 – 13,75% a.a.
  • 15/06/2022 – 13,25% a.a.
  • 04/05/2022 – 12,75% a.a.
  • 16/03/2022 – 11,75% a.a.
  • 02/02/2022 – 10,75% a.a.
  • 08/12/2021 – 9,25% a.a.
  • 27/10/2021 – 7,75% a.a.
  • 22/09/2021 – 6,25% a.a.
  • 04/08/2021 – 5,25% a.a.
  • 16/06/2021 – 4,25% a.a.
  • 05/05/2021 – 3,50% a.a.
  • 17/03/2021 – 2,75% a.a.
  • 20/01/2021 – 2,00% a.a.
  • 09/12/2020 – 2,00% a.a.
  • 28/10/2020 – 2,00% a.a.
  • 16/09/2020 – 2,00% a.a.
  • 05/08/2020 – 2,00% a.a.
  • 17/06/2020 – 2,25% a.a.
  • 06/05/2020 – 3,00% a.a.
  • 18/03/2020 – 3,75% a.a.
  • 05/02/2020 – 4,25% a.a.
  • 11/12/2019 – 4,50% a.a.
  • 30/10/2019 – 5,00% a.a.
  • 18/09/2019 – 5,50% a.a.
  • 31/07/2019 – 6,00% a.a.
  • 19/06/2019 – 6,50% a.a.
  • 08/05/2019 – 6,50% a.a.
  • 20/03/2019 – 6,50% a.a.
  • 06/02/2019 – 6,50% a.a.
  • 12/12/2018 – 6,50% a.a.
  • 31/10/2018 – 6,50% a.a.
  • 19/09/2018 – 6,50% a.a.
  • 01/08/2018 – 6,50% a.a.
  • 20/06/2018 – 6,50% a.a.

O comunicado do Copom sobre a Selic, além disso, destacou a influência do ambiente externo na decisão. A manutenção dos juros nos Estados Unidos, anunciada hoje pelo Federal Reserve (Fed), foi citada como fator de incerteza, o que exige maior cautela por parte dos países emergentes. 

Nesse contexto, o comunicado do Copom sobre a Selic destacou que o cenário internacional, somado à inflação acima da meta e ao aquecimento da atividade econômica no Brasil, reforçou a necessidade de elevar a taxa para 15% ao ano, visando garantir a convergência das expectativas inflacionárias às metas estabelecidas.

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