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FIEC alerta para alto custo da Taxa Selic na produção industrial

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) alerta sobre o impacto da alta da Selic, que chegou a 15% ao ano, na produção industrial. O presidente Ricardo Cavalcante destaca que esse aumento desestimula investimentos e agrava o desemprego. A FIEC propõe um pacto entre governo, setor produtivo e instituições financeiras para restaurar a previsibilidade econômica e mitigar os efeitos sobre pequenas e médias empresas.
FIEC alerta para o alto custo da Selic na produção industrial
Para FIEC, o Brasil segue na contramão das principais economias mundiais. (Imagem: Ilustrativa)

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) divulgou nota oficial na quinta-feira (20/06), na qual alerta para o alto custo da taxa Selic na produção industrial, após a taxa básica ter sido elevada para 15% ao ano pelo Banco Central. Segundo a entidade, a elevação impõe sérias dificuldades à indústria nacional e compromete diretamente a recuperação econômica.

Segundo a FIEC, a alta da taxa Selic impõe um custo inaceitável à produção industrial. Em nota assinada pelo presidente Ricardo Cavalcante, a entidade afirma que o patamar elevado dos juros desestimula investimentos, dificulta o acesso ao crédito e agrava o desemprego no setor produtivo.

Ainda de acordo com a FIEC, esse patamar elevado de juros encarece o crédito, desestimula novos investimentos e amplia o custo de manutenção das operações industriais. Essa realidade atinge de forma mais intensa os estados do Nordeste, onde muitas empresas enfrentam gargalos estruturais e menor acesso a linhas de financiamento competitivo. Além disso, a nota aponta que o atual cenário desestimula a modernização tecnológica e a inovação no setor.

Trata-se de um dos níveis mais elevados da história recente do Brasil, que impõe um custo inaceitável para a produção industrial”, afirmou o presidente da FIEC, industrial Ricardo Cavalcante, que assina o documento.

Alta da taxa Selic eleva custos e ameaça empregos no setor industrial

Dessa forma, Ricardo Cavalcante reforça que o ciclo de aperto monetário transfere os custos do ajuste para quem produz.

O alto custo da taxa Selic na produção industrial é inaceitável. Essa política penaliza a produção, compromete o crescimento e agrava o desemprego”, destacou o industrial.

Por outro lado, a entidade avalia que o Brasil segue na contramão das principais economias mundiais, que adotam estratégias de redução gradual dos juros para estimular o consumo e a atividade empresarial. Nesse contexto, a FIEC defende equilíbrio entre política monetária e responsabilidade fiscal, destacando que a indústria não pode ser a única a absorver os impactos do controle inflacionário.

Taxa selic em 15%: a crise vai explodir? Confira no vídeo com explicação de Thiago Nigro .

Indústria cobra reação contra alto na produção industrial

Nesse sentido, o Sistema FIEC propõe a construção de um pacto entre o setor público e o setor produtivo. A ideia é articular políticas que promovam crédito mais acessível, investimentos em infraestrutura e mecanismos de apoio à indústria brasileira. Segundo a entidade, o alto custo da Selic na produção industrial afeta principalmente micro, pequenas e médias empresas, que sofrem com margens apertadas e baixa capacidade de repasse dos custos ao consumidor final.

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