O anúncio de um cessar-fogo entre Israel e Irã, feito por Donald Trump na noite de segunda-feira (23/06), pode redesenhar os rumos da geopolítica e da economia global. Segundo o ex-presidente dos Estados Unidos, o acordo teria início nesta terça-feira, encerrando semanas de hostilidade entre os dois países.
A proposta de trégua foi supostamente aceita pelo governo iraniano, de acordo com fontes ouvidas pela agência Reuters. A confirmação oficial por parte de Israel e Irã é aguardada ainda hoje, e o mundo observa com atenção os desdobramentos.
Impactos econômicos do cessar-fogo entre Israel e Irã nos preços do petróleo e nos mercados globais
Se o cessar-fogo entre Israel e Irã for consolidado, analistas projetam efeitos positivos em escala mundial. Um dos principais impactos esperados é a redução da volatilidade no preço do petróleo, que vinha subindo desde o início do conflito, com reflexos sobre inflação, cadeias produtivas e confiança de investidores.
Além disso, a trégua tende a melhorar a percepção de risco nos mercados emergentes e estimular ativos ligados a commodities. O Brasil, por exemplo, pode ser beneficiado com maior estabilidade cambial e valorização de empresas exportadoras.
Acordo entre Israel e Irã pode reduzir riscos geopolíticos e melhorar ambiente internacional em 2025
No campo diplomático, o acordo de cessar-fogo entre Israel e Irã também reacende o debate sobre mediações extraoficiais. A fala de Trump, mesmo sem respaldo governamental formal, reposiciona sua influência em temas internacionais sensíveis.
Os ataques anteriores no Estreito de Ormuz e no Golfo Pérsico haviam elevado os alertas sobre segurança energética global. Agora, com a possibilidade de trégua, o mercado financeiro começa a trabalhar com cenários mais previsíveis e menos expostos à tensão militar.
Se confirmado, o cessar-fogo entre Israel e Irã poderá oferecer alívio aos países dependentes de energia e contribuir para um segundo semestre mais estável para os mercados internacionais.