A GNR Fortaleza, do Grupo Marquise, está entre os destaques da IFAT Brasil 2025, feira internacional de tecnologias para gestão de água, esgoto, resíduos e energia, realizada de 25 a 27 de junho, em São Paulo. A usina cearense, instalada em Caucaia, representa um dos principais casos de sucesso do país na produção de biometano a partir de resíduos sólidos urbanos, impulsionando a transição energética brasileira.
Durante o evento, Suzana Marinho, superintendente de Gás e Bioenergia da Marquise Ambiental, participou do painel técnico “Melhores práticas do setor de biogás e biometano no Brasil – Cases de Sucesso Abiogás”, promovido no palco Orange da IFAT. Assim, o espaço reuniu lideranças do setor público e privado, como Arsesp, Abrema, Semil-SP, MDC Energia e Solví. Além disso, o painel impulsionou o debate sobre a viabilidade da energia limpa no país.
GNR Fortaleza lidera produção de biometano com impacto ambiental positivo
A planta da GNR Fortaleza, resultado da parceria entre a Marquise Ambiental e a MDC Energia, purifica o biogás captado no aterro sanitário e injeta o biometano diretamente na rede da distribuidora Cegás. Esse volume já representa cerca de 20% do consumo estadual de gás natural. Como resultado, são evitadas aproximadamente 500 mil toneladas de CO₂ por ano, ao converter metano, um potente gás de efeito estufa, em energia renovável.
Além disso, a unidade liderou, em 2024, a emissão de certificados Gás-Rec, concedidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), que comprovam a origem renovável do combustível. Por isso, a planta também opera com certificações compatíveis com o mercado de créditos de carbono, ampliando sua presença em políticas de economia de baixo carbono.
Expansão nacional reforça compromisso com sustentabilidade urbana
Segundo Suzana Marinho, “a GNR Fortaleza comprova o potencial do biometano gerado a partir dos resíduos urbanos. Nesse sentido, queremos replicar esse sucesso em outras regiões. A Marquise Ambiental planeja investir R$ 400 milhões na implantação de seis novas usinas pelo Brasil”.
Consequentemente, o projeto consolida o protagonismo do Ceará no setor de bioenergia, com soluções voltadas à economia circular, à sustentabilidade urbana e à inovação em infraestrutura energética.