O fundo imobiliário MXRF11, que lidera o número de cotistas na Bolsa brasileira, anunciou a distribuição de R$ 0,10 por cota, com pagamento previsto para o dia 14 de julho. Terão direito aos proventos os investidores com cotas posicionadas até 30 de junho, data-base da operação.
O valor segue o mesmo patamar dos meses anteriores, demonstrando consistência na geração de caixa e previsibilidade para os cotistas. Ao longo dos últimos 12 meses, o MXRF11 repassou R$ 1,14 por cota, o que, com a cotação atual de R$ 9,52, resulta em uma rentabilidade anualizada de 11,97%, tornando-se destaque entre os fundos imobiliários com maior yield.
Fundos de papel ganham força com cenário de juros e inflação
Com perfil de fundo de papel híbrido, o MXRF11 investe majoritariamente em CRI, LCI, debêntures e cotas de outros FIIs, seguindo estratégia de renda passiva. A gestão ativa, feita pelo BTG Pactual, ajusta a carteira conforme a conjuntura econômica.
Além dos dividendos mensais, o fundo também valorizou 5,27% no semestre, com a cota subindo de R$ 8,92 (13/02) para R$ 9,39 (01/07). Essa performance o posiciona entre os melhores FIIs para compor uma carteira de fundos imobiliários recomendada por analistas.
IFIX atinge máxima histórica e impulsiona fundos como o MXRF11
Na segunda-feira (30/06), o IFIX — principal índice do setor — encerrou em 3.483,77 pontos, seu maior nível histórico. O índice já acumula alta de 11,79% em 2025, refletindo o interesse crescente por ativos com proventos mensais e menor risco de vacância.
O desempenho do IFIX beneficia fundos com distribuição regular de lucros, como o MXRF11, que mantém distribuição mínima de 95% dos resultados, conforme regulamento. O fundo se destaca também como o FII mais popular da B3, com mais de 1,29 milhão de cotistas.
Renda recorrente e transparência atraem novos investidores
Com taxa de administração de 0,90% ao ano, o MXRF11 reforça sua atratividade para quem busca fundos imobiliários para iniciantes ou deseja diversificar a renda com ativos acessíveis. A previsibilidade na geração de caixa torna o ativo uma alternativa sólida de rendimento FII.
Vale lembrar que as aplicações não contam com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). A leitura atenta do prospecto e regulamento é essencial antes de investir.