O Instituto Caldeira, sediado no Quarto Distrito de Porto Alegre, intensificou sua estratégia de expansão internacional de startups brasileiras. Por meio do programa Caldeira Global, lançado em 2024, o hub conecta empreendedores a ecossistemas globais como Vale do Silício, Berlim e Lisboa. Com isso, amplia o acesso a programas de aceleração, investimentos internacionais e parcerias estratégicas.
Segundo Pedro Valério, diretor executivo do instituto, “nosso objetivo é consolidar o Caldeira como um hub global, com sede no Brasil, mas conectado ao que há de mais relevante em ecossistemas internacionais”.
Em 2024, o programa Caldeira Global passou a oferecer suporte direto à internacionalização de empresas, levando startups a eventos em Lisboa, Berlim e no Vale do Silício. Dessa forma, startups brasileiras ganharam visibilidade internacional e fecharam acordos com players globais.
Instituto Caldeira transforma Porto Alegre em polo de inovação
Fundado em 2021, o Instituto Caldeira nasceu com a missão de revitalizar uma área industrial abandonada. Instalado em um espaço de 22 mil m², onde funcionava a antiga fábrica da Renner, o hub alcançou ocupação total em apenas três anos — antes da previsão inicial de dez.
Diante da demanda crescente, o instituto adquiriu, em 2023, os prédios da antiga fábrica Tecidos Guahyba, incorporando mais 33 mil m². A nova estrutura eleva a área total para 55 mil m², com previsão de ocupação integral em até sete anos. O investimento total já supera R$ 120 milhões.
Programas de aceleração e impacto educacional crescente
Confira os números do Instituto Caldeira desde sua criação:
- Realizou mais de 1.100 atividades;
- Acelerou 310 startups;
- Reuniu 130 escritórios ativos;
- Promoveu 9 programas de aceleração permanentes;
- Impactou mais de 700 mil pessoas presencialmente.
Presença no PIB gaúcho e protagonismo internacional
Conforme publicado pela revista Empreende, o impacto do Instituto no Rio Grande do Sul já é mensurável. De acordo com estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), cerca de 15% do PIB do estado está diretamente relacionado ao ecossistema conectado ao Instituto Caldeira. Nesse sentido, a articulação entre setor produtivo, academia e poder público reforça o papel do hub como vetor de desenvolvimento.
Por meio de missões empresariais, acordos internacionais e ações concretas de capacitação, o Instituto amplia a competitividade do estado e posiciona startups brasileiras como protagonistas globais.
O Corporate Venture Capital no Brasil (CVC) tem se fortalecido como estratégia de inovação nas grandes corporações. Com fundos próprios, empresas investem em startups com soluções tecnológicas que fortalecem o core business e abrem novos mercados. Como destaca matéria do Economic News Brasil, o foco vai além do retorno financeiro: é também criar sinergias, explorar tecnologias emergentes e antecipar mudanças no setor.
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