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ONS aciona termelétricas, fonte mais poluente, para garantir energia no Brasil em 2025

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) acionou termelétricas para garantir o fornecimento de energia em 2025. Essa decisão levanta questões sobre segurança energética e sustentabilidade, destacando os desafios da transição energética no Brasil. Descubra como isso afeta o meio ambiente e as soluções para um futuro sustentável.
ONS aciona termelétricas para garantir fornecimento de energia em 2025
Segundo o IPCC, as emissões de CO₂ variam conforme a fonte de geração elétrica. (Foto: Sharath G/Pexels)

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) acionou termelétricas e determinou a prontidão das demais usinas para garantir o fornecimento de energia no segundo semestre de 2025. A medida, articulada com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), visa reduzir riscos operacionais durante o período seco e assegurar a transição para o ciclo úmido de 2025/2026. Nesse contexto, o fato de que o ONS aciona termelétricas tem impacto direto no equilíbrio entre segurança energética e sustentabilidade ambiental.

Embora sejam essenciais em momentos de escassez hídrica, as termelétricas são conhecidas por serem a fonte mais poluente da matriz elétrica nacional. Elas operam com combustíveis fósseis como carvão mineral, óleo e gás natural, o que contribui para o aumento das emissões de dióxido de carbono (CO₂) e de gases que intensificam o efeito estufa.

Recomendações do ONS ao acionar termelétricas

Durante reunião ordinária realizada em junho, o ONS apresentou ao CMSE uma série de recomendações para reforçar o atendimento de potência. Entre as ações, está o aproveitamento máximo da UHE Itaipu e a modulação das usinas do rio São Francisco. Com isso, o ONS aciona termelétricas como parte de uma estratégia para preservar os reservatórios e sustentar o fornecimento.

Além disso, o CMSE decidiu manter o monitoramento contínuo do subsistema Sul, que sofreu queda nos níveis dos reservatórios devido a condições climáticas adversas. Por isso, o acionamento das termelétricas tornou-se um recurso necessário para garantir a estabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Estratégia do ONS ao acionar termelétricas no segundo semestre

De acordo com o diretor-geral do ONS, Marcio Rea, há expectativa de recuperação dos reservatórios a partir de agosto. No entanto, o foco no curto prazo permanece no atendimento pleno da carga elétrica.

“Propusemos diferentes ações que vão garantir o atendimento da demanda elétrica no segundo semestre, com segurança operacional”, declarou.

Enquanto isso, o ONS aciona termelétricas com intensidade maior, ampliando a dependência da energia de reserva. Embora essa decisão seja técnica, ela também representa um aumento no custo ambiental do sistema, o que exige cuidado no planejamento e transparência nas decisões operativas.

Com o agravamento da crise hídrica em ciclos anteriores, o Brasil já vinha utilizando essas fontes com maior frequência. Agora, o fato de que o ONS aciona termelétricas como reforço expõe os desafios da transição energética brasileira e da busca por fontes renováveis mais resilientes.

Confira no vídeo mais informações sobre a poluição das termelétricas:

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Emissão de CO₂ por fonte de energia elétrica

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, 2022), as emissões de dióxido de carbono variam amplamente conforme a fonte de geração. O quadro abaixo ilustra o impacto relativo de cada tecnologia:

Fonte de energiaEmissão média de CO₂ (kg/MWh)
Carvão mineral820
Óleo combustível730
Gás natural490
Biomassa (com manejo)100–300
Hidrelétrica, solar e eólica~0

Por isso, quando o ONS aciona termelétricas para garantir energia, o custo ambiental dessa escolha precisa ser reconhecido e monitorado, mesmo que temporariamente inevitável. A busca por soluções estruturais deve considerar esses impactos e fortalecer a resiliência do SIN por meio de fontes limpas e integradas.

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