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Cesta básica acumula alta em quase todas as capitais nos últimos 12 meses

Cesta básica acumula alta em quase todas as capitais no acumulado de 12 meses, segundo o Dieese. Aracaju foi a única com queda, de -0,83%.
Cesta básica acumula alta e encarece alimentos nos supermercados brasileiros
Cesta básica acumula alta e encarece alimentos nos supermercados brasileiros. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

A cesta básica acumula alta em quase todas as capitais brasileiras no intervalo de 12 meses, conforme levantamento divulgado pelo Dieese. Das 17 cidades analisadas, somente Aracaju registrou queda, com variação de -0,83%. Por outro lado, Recife apresentou o maior aumento, com 9,39%, seguido por altas em diversas capitais do Nordeste. A inflação nos itens essenciais, ainda que silenciosa mês a mês, vai se acumulando e pesa cada vez mais no bolso do consumidor.

Além disso, Salvador teve elevação de 1,73% no período, refletindo a tendência nacional de reajuste nos alimentos básicos. Esses dados reforçam que, apesar de algumas quedas pontuais mês a mês, o custo acumulado da alimentação essencial segue em trajetória de crescimento.

Cesta básica acumula alta também no primeiro semestre de 2025

No recorte entre dezembro de 2024 e junho de 2025, a cesta básica acumula alta em todas as capitais monitoradas pelo Dieese. Por exemplo, Fortaleza lidera o semestre com avanço de 9,10%, enquanto Aracaju, mesmo com menor variação, também registrou alta de 0,58%. Nas capitais com variações modestas, a pressão inflacionária também se impõe quando se observa o comportamento semestral.

Em relação aos valores absolutos, São Paulo continua com a cesta básica mais cara, alcançando R$ 831,37, mesmo após recuo recente. Logo em seguida aparecem Florianópolis (R$ 867,83), Rio de Janeiro (R$ 843,27) e Porto Alegre (R$ 831,37). Por contraste, Aracaju (R$ 557,28) e Salvador (R$ 623,85) têm os menores valores, ainda que seus índices anuais revelem pressão inflacionária.

Preços de arroz, leite e tomate refletem variações de mercado

Entre os itens da cesta básica, alguns mantêm trajetória de alta ou oscilação. Por exemplo, o tomate subiu em dez capitais no mês de junho, com destaque para Porto Alegre (16,90%). Ainda assim, no acumulado de 12 meses, o produto teve queda em 16 cidades, como Aracaju (-25,29%) e Salvador (-19,72%). Portanto, o comportamento do tomate segue instável.

O leite integral, outro componente essencial da alimentação diária, apresentou variação igualmente mista. Enquanto Recife registrou aumento de 8,93%, Campo Grande teve queda de -7,99%. Já o açúcar recuou em 12 capitais, como Brasília (-5,43%), apesar de subir em Campo Grande (1,75%), o que evidencia as diferenças regionais nos preços praticados nos supermercados.

Além disso, a batata teve forte retração no Centro-Sul, como em Belo Horizonte (-12,62%), e o comportamento de outros produtos como o arroz também contribuiu para a flutuação dos preços da cesta básica em várias regiões do país.

Confira os dados completos no site do Dieese

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