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Correios sem certidão negativa entra na Justiça: rombo fiscal ameaça contratos

Afundada em crise financeira, a estatal dos Correios enfrenta a falta da Certidão Negativa de Débitos (CND) devido a uma dívida de R$ 1,3 bilhão em impostos. Sem esse documento, a empresa não pode renovar contratos com órgãos públicos, sua principal fonte de receita. Os Correios acionaram a Justiça, preocupados com prejuízos consecutivos e um caixa quase vazio.

Afundada em uma grave crise financeira, a estatal vive agora um novo capítulo: os Correios sem certidão negativa de débitos enfrenta restrições operacionais após a Receita Federal negar a emissão do documento. O motivo é uma dívida de R$ 1,3 bilhão em impostos. Sem a CND, a empresa fica impedida de renovar contratos com órgãos públicos — base essencial de seu faturamento. Diante disso, a estatal decidiu acionar a Justiça para obrigar a liberação da certidão e evitar a interrupção de serviços.

Sem certidão negativa, Correios esbarra em exigência fiscal obrigatória

A Certidão Negativa de Débitos (CND) é um documento fiscal obrigatório que atesta a regularidade da empresa com tributos federais e dívidas ativas da União. Ela é indispensável para participar de licitações, assinar convênios com o governo e renovar contratos públicos. Por isso, os Correios sem certidão negativa enfrentam agora um bloqueio jurídico que complica ainda mais sua situação e compromete a manutenção dos serviços.

A crise dos Correios se intensifica com o acúmulo de dívidas tributárias e atrasos nos pagamentos a fornecedores.

Crise financeira se agrava e pressiona Correios sem certidão negativa

O pedido judicial surge em meio ao pior cenário financeiro da estatal desde 2017. Os números mais recentes revelam a profundidade da crise enfrentada pelos Correios sem certidão negativa:

Como resultado, tem acontecido atrasos nos pagamentos de funcionários, a franqueados, transportadoras e até bloqueios no atendimento médico de funcionários.

Dívida ameaça operação do Correios

Embora a estatal tenha parcelado o débito e apresentado garantias reais, a Receita sustenta que apenas a quitação integral permitiria a emissão da CND. Isso colocou os Correios, agora sem certidão negativa, em uma situação de alto risco no mercado logístico.

Justiça pode abrir precedente com decisão sobre crise nos Correios

Especialistas em direito administrativo avaliam que uma decisão favorável pode abrir precedente para outras estatais endividadas. Ainda que a Receita Federal defenda a rigidez legal, cresce a pressão para considerar a função pública dos Correios que não poderia ficar operando sem certidão negativa.

Para a estatal, a liberação da certidão é vista como vital para garantir a continuidade de operações estratégicas e contratos essenciais com o governo.

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