Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Ações da Hapvida caem após Goldman Sachs cortar preço-alvo

As ações da Hapvida caem após a revisão do preço-alvo pelo Goldman Sachs, refletindo preocupações com custos operacionais elevados. Com o PMI da empresa em 71,1% no primeiro trimestre, a situação é crítica, especialmente no Nordeste. O banco mantém recomendação neutra, mas alerta sobre os desafios em um ambiente de margem comprimida. Descubra como isso afeta o futuro da Hapvida e os investidores.
fachada de hospital da Hapvida com logotipo em destaque.

As ações da Hapvida voltaram ao centro das atenções com a decisão do Goldman Sachs de revisar para baixo seu preço-alvo para os papéis da companhia. O fator principal: a alta nas doenças respiratórias que elevou drasticamente o índice de sinistralidade médica (PMI), afetando os custos operacionais da empresa.

O impacto foi imediato. As ações da Hapvida oscilaram negativamente no mercado, refletindo a preocupação com os gastos médicos acima do previsto, principalmente na região Nordeste, onde a companhia tem forte concentração. Segundo o relatório do banco, o PMI da Hapvida atingiu 71,1% no primeiro trimestre, acima da projeção da própria instituição.

O Goldman Sachs manteve recomendação neutra para os papéis, mas destacou que, embora existam avanços operacionais e esforços de ganho de eficiência, os custos ainda devem pressionar os resultados no curto prazo. A deterioração do cenário sanitário — impulsionada pela elevação de casos respiratórios — complica a equação financeira de empresas com forte exposição ao varejo de saúde, como a Hapvida.

Pressão médica reacende cautela sobre ações da Hapvida

Além disso, as ações da Hapvida enfrentam o desafio de recuperar confiança dos investidores em meio a um ambiente de margem comprimida. Embora a fusão com a NotreDame Intermédica tenha ampliado a escala da empresa, o controle de sinistralidade permanece como ponto sensível. O corte no preço-alvo reforça o alerta para o setor: fatores sazonais de saúde estão, mais do que nunca, influenciando os múltiplos de mercado.

Ainda assim, há pontos positivos na leitura do Goldman. O banco reconhece progressos na integração operacional e melhora na alocação de capital. Entretanto, com o aumento persistente nos custos médicos e a pressão por rentabilidade, o espaço para valorização imediata das ações da Hapvida parece limitado.

Nesta quinta-feira (18/07), às 14h39, os papéis da companhia registravam queda de 2,70%, cotados a R$ 32,76.

A leitura para investidores é clara: a reprecificação do papel reflete mais que um ajuste pontual — sinaliza um setor exposto à volatilidade sanitária. Para o Goldman, é hora de cautela.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas