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Redução no preço do gás natural: quem realmente ganha com a medida da Petrobras

A Petrobras anunciou uma redução de 14% no preço do gás natural, beneficiando residências, comércios e indústrias. A medida promete economia significativa para grandes consumidores, como restaurantes, e motoristas que utilizam GNV, que podem economizar até 50% em relação à gasolina. O GNV é uma opção econômica e sustentável, emitindo 25% menos CO₂. Descubra como essa mudança pode impactar seu bolso e o meio ambiente!

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (28/07) uma redução média de 14% no preço de venda da molécula de gás natural para as distribuidoras, com vigência a partir de 1º de agosto. A medida afeta diretamente o gás canalizado e o GNV, mas não inclui o GLP (gás de cozinha), que permanece com os valores atuais.

Motivos para a redução no preço do gás natural neste trimestre

De acordo com a estatal, os contratos firmados com as distribuidoras incluem revisões trimestrais com base na variação do petróleo Brent e da taxa de câmbio. No trimestre iniciado em agosto de 2025, o Brent caiu 11% e o real se valorizou 3,2% frente ao dólar. Desde dezembro de 2022, o preço da molécula acumula retração de 32%, podendo chegar a 33% com os prêmios de performance e demanda incluídos nos contratos.

Como a redução no preço do gás natural impacta consumidores e empresas

Conforme publicado pela Agência Brasil, a Petrobras ressalta que o preço final pago pelo consumidor também inclui transporte, tributos e margens das distribuidoras e revendas. No Rio de Janeiro, a Naturgy estima que cerca de 1 milhão de clientes serão beneficiados com reduções que variam entre 1,39% e 7,27%, dependendo da região e do perfil de consumo (residencial, comercial, GNV e industrial).

Setores mais impactados pela redução no preço do gás natural

A queda no preço da molécula tem efeitos diretos sobre grandes consumidores de gás canalizado e GNV. Veja como cada um utiliza esse insumo:

Gás canalizado

  • Residências: chuveiros, fogões, fornos e aquecedores.
  • Comércios: restaurantes, padarias, lavanderias e hotéis.
  • Indústrias: processos térmicos como secagem, fusão e geração de calor — especialmente nos setores cerâmico, alimentício, químico e siderúrgico.

Principais consumidores: indústrias e estabelecimentos comerciais de médio e grande porte.

Gás natural veicular (GNV)

  • Veículos convertidos: táxis, motoristas de aplicativo, frotistas e empresas de entrega.
  • Economia: até 50% em relação à gasolina e etanol.
  • Sustentabilidade: cerca de 25% menos emissões de CO₂ comparado aos combustíveis líquidos.

O estado do Rio lidera o uso do GNV, com mais de 1,7 milhão de veículos convertidos e cerca de 700 postos abastecedores.

GNV se consolida como combustível econômico e sustentável

Segundo a Naturgy, os motoristas que utilizam o GNV no Rio podem economizar até 50% frente à gasolina. Além disso, veículos com GNV têm direito a 62,5% de desconto no IPVA estadual. Um carro popular percorre cerca de 14 km com 1 m³ de GNV, contra 10 km por litro de gasolina. A empresa oferece um simulador de economia no site e um aplicativo para localização de postos e dicas de segurança.

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