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Acordo comercial Brasil e EUA ganha novo capítulo após fala de Trump

O acordo comercial entre Brasil e EUA é impactado por declarações de Donald Trump, que ameaça tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros. O presidente Lula vê uma oportunidade de diálogo, mas quer se reunir pessoalmente com Trump. O governo brasileiro se prepara para um possível impacto negativo nas exportações, aumentando a pressão por um plano de contingência. Como essa situação pode afetar o futuro das relações comerciais entre os dois países?
acordo comercial Brasil e EUA
Mesmo com a chance de tarifa menor, o governo já prepara um plano de contingência caso a de 50% se concretize. (Imagem: Reprodução Youtube)

O acordo comercial Brasil e EUA voltou ao centro das atenções nesta segunda-feira (28/07), após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que países sem pacto comercial com Washington poderão enfrentar tarifas entre “15% e 20%”. A declaração foi feita ao lado do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, durante visita oficial à Escócia. A fala reabre uma “teorica expectativas” no governo brasileiro quanto a uma possível revisão da tarifa de 50% anunciada anteriormente.

O acordo comercial Brasil e EUA ainda não foi consolidado. No entanto, a nova declaração de Trump veio após os EUA formalizarem pactos com Reino Unido e União Europeia. A nova fala suaviza o tom em relação à ameaça anterior, que previa uma tarifa de até 50% sobre produtos brasileiros.o Brasil.

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Governo brasileiro busca diálogo e prepara reação

O presidente Lula avaliou positivamente a declaração de Trump, considerando que o Brasil poderia ser incluído entre os países com tratamento tarifário reduzido — ou seja, com isenções ou taxas menores sobre produtos exportados. A medida traria alívio imediato ao setor produtivo brasileiro, pressionado pela iminência das tarifas elevadas.

Segundo o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o governo está em diálogo com Washington por canais institucionais. “Estamos dialogando neste momento com reserva. Quando houver algo a anunciar, seremos os primeiros a comunicar”, afirmou.

Lula condiciona ligação a Trump para tratar de acordo comercial Brasil e EUA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou disposição para conversar diretamente com Donald Trump sobre o acordo comercial Brasil e EUA, mas impôs uma condição: só aceitará o diálogo se falar pessoalmente com o mandatário norte-americano. Nesse contexto, a pressão cresce diante da iminente aplicação da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, prevista para o dia 1º de agosto.

A exigência também traz o risco de Lula enfrentar o mesmo constrangimento de outros líderes — como Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, e Cyril Ramaphosa, da África do Sul —, que buscaram falar diretamente com Trump. Por isso, senadores brasileiros em missão em Washington acompanham de perto a estratégia diplomática do presidente e defendem o diálogo como tentativa final para destravar um acordo e evitar perdas comerciais para o Brasil, segundo diplomatas ouvidos pela GloboNews.

Possível acordo comercial Brasil e EUA ainda depende de definições

Mesmo com a possibilidade de uma tarifa menor, o governo federal já elabora um plano de contingência para o caso de a tarifa de 50% se concretizar. Alckmin afirmou que o plano está “sendo elaborado de forma bastante completa e bem feita”, embora não tenha revelado detalhes.

A definição dessa política comercial norte-americana poderá impactar fortemente a competitividade brasileira no mercado internacional. Por isso, os próximos dias serão cruciais para o futuro das relações entre os dois países.

Enquanto as declarações de Trump alimentam expectativas, o governo brasileiro não pode operar no campo do achismo. Com a tarifa de 50% prestes a entrar em vigor no dia 1º de agosto, é imprescindível que haja transparência nas tratativas e firmeza na defesa do setor produtivo nacional. A ausência de um acordo comercial Brasil e EUA até essa data pode comprometer exportações estratégicas, empregos e a credibilidade da política comercial brasileira.

Para o especialista Geldo Machado, presidente do Sinfac (Ceará, Piauí e Maranhão e Rio Grande do Norte), a indefinição em torno do acordo comercial Brasil e EUA acentua a insegurança dos setores exportadores. Segundo ele, a proximidade da vigência da tarifa de 50% exige um posicionamento técnico e imediato do governo federal.

“Não há espaço para especulação quando se trata de competitividade internacional. A indústria e o agronegócio precisam de previsibilidade. Um plano de contingência sem transparência ou sem execução ágil pode ser tão danoso quanto a própria tarifa”, afirmou Machado ao Economic News Brasil.

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