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Número de casas com TV por assinatura segue em queda no Brasil

O número de casas com TV por assinatura no Brasil atingiu seu menor nível desde 2016, refletindo mudanças nos hábitos de consumo. Com 32,7 milhões de domínios usando plataformas de streaming, a preferência por serviços sob demanda é clara. A pesquisa indica que 58,4% dos brasileiros deixaram a TV por assinatura por desinteresse, enquanto a renda média das casas com streaming é quase o dobro. Essa mudança está moldando o futuro do entretenimento e afetando as operadoras tradicionais.
número de casas com TV por assinatura
Mudança de hábito: número de casas com TV por assinatura segue em queda, enquanto o streaming ganha espaço nas residências brasileiras (Foto: Canva)

O número de casas com TV por assinatura no Brasil caiu ao menor patamar desde 2016 e confirma a mudança definitiva nos hábitos de consumo de mídia. A preferência por serviços sob demanda e maior controle de conteúdo consolida o streaming como principal canal de entretenimento nos lares brasileiros.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad TIC), os dados refletem uma tendência de migração do público para plataformas sob demanda. Os dados sobre tecnologia da informação e comunicação foram divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no quarto trimestre de 2024.

Avanço do streaming acelera queda no número de casas com TV por assinatura

O avanço das plataformas digitais confirma uma mudança estrutural no setor audiovisual. Confira os dados:

TV por assinatura em 2024:

  • 18,3 milhões de domicílios
  • 24,3% das casas com TV
  • 51,7 milhões de pessoas moram nesses lares

Streaming em 2024:

  • 32,7 milhões de domicílios
  • 43,4% dos lares com TV
  • 95,1 milhões de pessoas impactadas

Comparativo com 2016:

  • TV paga em 22,2 milhões de domicílios (33,9%)
  • Queda de quase 4 milhões de assinantes

Motivos para abandono da televisão por assinatura

O IBGE identificou uma mudança nos motivos apontados pelos brasileiros para não manterem assinatura dos serviços:

Desinteresse pelo serviço:

  • 2016: 39,1%
  • 2024: 58,4%

Preço alto:

  • 2016: 56,1%
  • 2024: 31%

A queda no número de casas com TV por assinatura reflete essa tendência de substituição por plataformas mais flexíveis e com conteúdos sob demanda.

Diferença de acesso à assinatura de TV entre as regiões

A pesquisa também aponta o perfil econômico e regional das residências com e sem serviços de assinatura ou streaming:

Renda média por pessoa:

  • Com streaming: R$ 2.950
  • Sem streaming: R$ 1.390

Presença regional do streaming:

  • Sul: 50,3% dos lares
  • Sudeste: 48,6%
  • Centro-Oeste: 49,2%
  • Norte: 38,8%
  • Nordeste: 30,1%

As regiões com menor presença de streaming ainda concentram parte relevante dos lares com televisão por assinatura tradicional.

TV por assinatura convive com aberta, mas perde espaço

Mesmo com o avanço digital, os sinais aberto e por assinatura ainda coexistem em parte dos domicílios brasileiros:

  • 86,9% dos lares com streaming também acessam canais abertos
  • 39,7% mantêm assinatura de TV junto ao streaming
  • 8,2% usam apenas streaming, sem nenhum sistema tradicional
  • Em 2022, essa exclusão era de apenas 4,7%

O dado reforça que o número de residências com TV por assinatura continuará a cair, à medida que mais usuários abandonam totalmente os canais lineares.

Equipamentos e sinal no declínio do número de casas com TV por assinatura

Casas com TV em 2024:

  • 75,2 milhões (93,9% dos domicílios)

Casas com TV em 2016:

  • 65,5 milhões (97,2%)

Recepção de sinal:

  • 86,5% com sinal aberto (analógico ou digital)
  • 21,3% usam antena parabólica
  • Apenas 1,5% dependem exclusivamente dela

A redução no uso da parabólica e a estabilidade da TV aberta não impediram a erosão no número de casas com sistema de assinatura.

Casas com TV por assinatura em transição: futuro em xeque

A redução contínua no número de casas com TV por assinatura evidencia uma reconfiguração do setor audiovisual no Brasil. Segundo a pesquisa do IBGE, a pressão por pacotes mais baratos, conteúdo sob demanda e mobilidade exige uma reação das operadoras tradicionais, que perdem espaço ano após ano.

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