Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

IA na economia criativa: conceito, contexto e expansão

A IA na economia criativa está revolucionando pequenas e médias empresas brasileiras, oferecendo ferramentas que otimizam a produção e ampliam o alcance das marcas. Com crescimento de 6,1% em 2023, esse setor representa 3,59% do PIB nacional. Ferramentas como Photoroom e Canva AI permitem que negócios menores criem campanhas visuais de alto padrão. A inteligência artificial libera tempo para tarefas estratégicas e democratiza o acesso a recursos sofisticados, essencial para empreender com criatividade e relevância.
IA na economia criativa aplicada a setores como design, negócios e inovação visual
Imagem conceitual sobre o uso da IA na economia criativa para transformar negócios, aumentar produtividade e impulsionar setores como design, e-commerce e publicidade. (Canva)

A IA na economia criativa está promovendo uma inflexão decisiva no dia a dia de pequenas e médias empresas brasileiras. Com o avanço das tecnologias generativas, negócios criativos passaram a acessar ferramentas inteligentes que otimizam produção, aceleram processos e ampliam o alcance de suas marcas.

A economia criativa reúne atividades que transformam cultura, conhecimento e inventividade em valor econômico, com foco em bens simbólicos e serviços de alto impacto autoral. Ela inclui setores como design, audiovisual, moda, publicidade, música, games e produção digital.

A IA na economia criativa representa o uso de tecnologias inteligentes para acelerar processos criativos, gerar conteúdo visual ou textual e democratizar o acesso a recursos sofisticados.

Dados que evidenciam o impacto da IA na economia criativa

De acordo com o Mapeamento da Indústria Criativa 2025, elaborado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) com base na RAIS 2023 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a indústria criativa representa 3,59% do PIB nacional, totalizando R$ 393,3 bilhões.

Em 2023, a economia criativa formal absorveu 1,26 milhão de trabalhadores — um avanço de 6,1% sobre o ano anterior, ritmo quase duas vezes superior ao do mercado de trabalho como um todo (3,6%). O estudo, lançado em junho de 2025, destaca São Paulo (5,3%), Rio de Janeiro (5,2%), Santa Catarina (4,2%) e Distrito Federal (4,9%) como polos criativos acima da média nacional.

Esses números confirmam que a IA na economia criativa potencializa um setor já estratégico para o desenvolvimento nacional. A tecnologia complementa talentos humanos e amplia a produtividade de negócios criativos.

“O Mapeamento da Indústria Criativa reforça a importância de políticas públicas que promovam a capacitação profissional, o incentivo à inovação e a melhoria da infraestrutura para sustentar o crescimento do mercado criativo e ampliar sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país”, afirma Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan.

Como acelera PMEs

A transformação promovida pela IA na economia criativa é particularmente relevante para PMEs. Soluções como Photoroom e Canva AI estão permitindo que negócios de menor porte desenvolvam catálogos e campanhas com padrão visual de grandes marcas, sem exigir estruturas onerosas.

“Com as ferramentas certas, marcas conseguem criar imagens profissionais em minutos”, ressalta Julien Lafouge, CFO da Photoroom. Para ele, a IA oferece uma nova autonomia aos pequenos negócios, que passam a competir com grandes players sem depender de agências caras.

Além disso, a inteligência artificial aplicada à criatividade libera tempo de equipes para tarefas mais estratégicas. Isso permite maior foco em diferenciação, branding e conexão emocional com o público.

Setores lideram o uso da IA na economia criativa

Os impactos positivos da IA na economia criativa já se materializam em diversos segmentos produtivos. Casos reais mostram como a tecnologia tem sido usada por empresas e criadores independentes.

  • Design e Publicidade

Ferramentas como Adobe Firefly e Canva AI permitem gerar logotipos, posts e peças gráficas com comandos simples e alta qualidade.

  • E-commerce e Catálogos Visuais

Empreendedores usam a Photoroom para criar imagens de produtos, vitrines virtuais e fundos personalizados. O resultado visual aumenta as taxas de conversão.

  • Audiovisual e Roteiros

Com Runway e Pictory, produtores de vídeo criam animações, legendas, cortes automáticos e locuções com IA — tudo em tempo reduzido.

  • Moda e Estilo Digital

Estilistas utilizam Clo3D e DALL·E para criar coleções digitais e testar estampas com o público antes da produção física.

  • Conteúdo e Copywriting

Redatores usam ChatGPT e Jasper para escalar a produção de textos com foco em SEO, redes sociais e e-commerce.

  • Música e Trilha Sonora

Compositores independentes geram trilhas exclusivas com Soundraw e AIVA, o que reduz custos e amplia a originalidade sonora.

Tendências e crescimento

Segundo o Observatório Nacional da Indústria (ONI) da CNI, a economia criativa emprega hoje 7,4 milhões de pessoas e deve alcançar 8,4 milhões até 2030. Esse crescimento projeta a criação de 1 milhão de novos empregos.

A tendência está ancorada no avanço da tecnologia, na busca por experiências personalizadas e na valorização cultural. A IA na economia criativa contribui diretamente para descentralizar oportunidades, expandir mercados e fortalecer identidades locais.

O futuro da IA na economia criativa no Brasil

O avanço da IA na economia criativa não substitui talentos — ele os amplia. “É nesse cruzamento entre cultura, dados e tecnologia que nascem as ideias mais disruptivas”, afirma Julien.

Com R$ 393 bilhões em PIB criativo e mais de 1,26 milhão de empregos formais, o Brasil tem uma oportunidade estratégica. Para manter a liderança, será essencial investir em formação híbrida, fomentar o empreendedorismo criativo e ampliar o acesso a soluções digitais.

A curto prazo, a IA na economia criativa deixará de ser diferencial para se tornar condição básica para quem deseja empreender com criatividade e relevância no mercado.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas