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Falência de empresa de transporte em Fortaleza aponta necessidade de ajustes no setor

O fechamento da histórica operadora de transporte Santa Cecília em Fortaleza acendeu um alerta sobre a fragilidade do setor. Após 79 anos de operação, a falência resultou na demissão de cerca de 200 colaboradores e expôs a necessidade urgente de repensar o modelo de transporte urbano. Com a queda de operadoras e a redução drástica de empregos, especialistas destacam a importância de garantir qualidade e sustentabilidade. Exemplos de iniciativas como a tarifa zero em Caucaia mostram que um transporte coletivo acessível pode gerar impacto econômico e bem-estar social. Descubra mais sobre os desafios e soluções para a mobilidade urbana!
falência de empresa de transporte urbano
A empresa Santa Cecília operava há 79 anos no setor de transporte público na capital cearense. (Foto: Mob Ceará/Ramon Barbosa)

O fechamento de uma operadora histórica do transporte coletivo acendeu um alerta para o futuro da mobilidade urbana em Fortaleza. Além disso, a falência de empresa de transporte urbano Santa Cecília (antiga Timbira) expôs a fragilidade do modelo atual. Atualmente, esse sistema já perdeu mais da metade das licitadas e milhares de empregos na última década.

O anúncio, feito na sexta-feira (08/08), resultou na demissão de cerca de 200 colaboradores, após recuperação judicial e dívidas trabalhistas. A Santa Cecília operava 31 linhas e cerca de 45 veículos. Essas rotas agora precisam ser redistribuídas, mas especialistas alertam que linhas deficitárias raramente despertam interesse de outras empresas de transporte urbano. A Santa Cecília operava há 79 anos no setor.

Em conversa com o Economic News Brasil, o presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira, destacou que na licitação de 2012 havia 14 operadoras habilitadas. Em 2025, restam 9 — uma queda de 5 empresas de transporte coletivo. Dessas, apenas 8 atuam plenamente; uma está em recuperação judicial.

O setor já empregou 15 mil trabalhadores e hoje mantém cerca de 6,5 mil. Para Barreira, é urgente a necessidade de repensar o modelo, garantindo qualidade, segurança, sustentabilidade e a viabilidade das empresas de transporte urbano.

Barreira citou exemplos como a tarifa zero em Caucaia e Maracanaú, que mostraram como um transporte coletivo acessível pode gerar impacto econômico imediato e bem-estar social. Em Caucaia, estudos indicam aumento no faturamento do comércio e maior liberdade de deslocamento para os usuários.

Dimas Barreira também abordou, no programa Diálogo Empreendedor do Economic News Brasil, questões como a crise financeira das empresas e a busca por modelos de operação mais sustentáveis

Especialistas apontam desinteresse das empresas por rotas deficitárias e defendem mais atenção da Prefeitura de Fortaleza ao setor.

Como funciona uma empresa de transporte coletivo

Uma empresa de transporte coletivo é responsável pela mobilidade de passageiros em áreas urbanas, operando linhas regulares com frota de ônibus. Além disso, o serviço é essencial para o acesso ao trabalho, estudo, lazer e serviços básicos. Ele também contribui para reduzir o tráfego de veículos particulares e a emissão de poluentes. Assim, quando ocorre a falência de uma empresa de transporte urbano, como no recente caso da Santa Cecília, há impactos diretos na oferta de linhas e na mobilidade da população.

Uma empresa de transporte coletivo é responsável pela mobilidade de passageiros em áreas urbanas, com linhas regulares, frota de ônibus, pontos de parada e terminais. O serviço é essencial para o acesso ao trabalho, estudo, lazer e serviços básicos, além de reduzir o tráfego de veículos particulares e a emissão de poluentes. Quando ocorre a falência de uma empresa de transporte urbano, como no recente caso da Santa Cecília, há impactos diretos na oferta de linhas e na mobilidade da população.

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