Líder em massas e biscoitos no Brasil e uma das maiores da América Latina, a M. Dias Branco se destacou no mercado financeiro em 2025. Levantamento exclusivo do Economic News Brasil mostra que, entre 10 de janeiro e 11 de agosto deste ano, as ações da companhia avançaram 46,68%, enquanto concorrentes globais como Nestlé, Mondelez, Kraft Heinz e PepsiCo acumularam queda no período — um contraste que reforça a tração do case brasileiro em um ano desafiador para o setor.
Desempenho das ações da M. Dias Branco — 2025
- 1º lugar — M. Dias Branco (B3: MDIA3): +46,68%
- 2º lugar — Nestlé (SWX: NESN): –2,89%
- 3º lugar — Mondelez (BVMF: MDLZ34): –2,45%
- 4º lugar — PepsiCo (BVMF: PEPB34): –9,21%
- 5º lugar — Kraft Heinz (BVMF: KHCB34): –15,29%
Fonte: levantamento do Economic News Brasil, com base em dados históricos da B3, SIX Swiss Exchange e Google Finance.
Rating de crédito
No mercado financeiro, o rating reflete a confiança das agências na capacidade de pagamento de uma empresa. Entre as líderes globais do setor, a M. Dias Branco mantém a melhor avaliação.
- M. Dias Branco — AAA (Fitch)
- Nestlé — AA– (S&P) / Aa3 (Moody’s)
- Mondelez — BBB (S&P)
- Kraft Heinz — BBB (Fitch)
A classificação de crédito máxima concedida pela Fitch coloca a M. Dias Branco à frente dos concorrentes globais, evidenciando solidez financeira e gestão eficiente.
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Operação da M. Dias Branco
Fundada no Ceará em 1953, a M. Dias Branco se consolidou como a maior empresa de massas e biscoitos do Brasil e uma das maiores da América Latina. A companhia opera 22 fábricas e 29 centros de distribuição, alcançando cerca de 300 mil pontos de venda em mais de 3.200 cidades brasileiras. Com mais de 16 mil funcionários e um portfólio com mais de 20 marcas, algumas com faturamento anual acima de R$ 1 bilhão, nomes como Vitarella, Piraquê, Adria e Fortaleza fazem parte do cotidiano dos brasileiros.
Perspectivas alinhadas com ações da M. Dias Branco
No segundo trimestre de 2025, a M. Dias Branco apresentou robusta geração de caixa operacional, resultado de mais de um ano de ajustes internos e otimização de processos.
“Os terceiros e quartos trimestres costumam ser mais favoráveis para a companhia, e estamos preparados para manter o ritmo de crescimento”, afirma Gustavo Theodozio, vice-presidente de Investimentos e Controladoria.
A performance recente e o cenário de fortalecimento operacional indicam que a empresa entra na segunda metade do ano com condições de ampliar ainda mais sua vantagem sobre concorrentes internacionais.