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Dono da Ultrafarma havia confessado e feito acordo antes de ser preso

O dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, se viu no centro de uma tempestade judicial após confessar e fechar um acordo milionário com a Justiça. Acusado de pagar propina a um auditor da Receita Estadual em um esquema de fraude fiscal, sua prisão na Operação Ícaro levantou questões sobre a integridade do setor farmacêutico. Com um compromisso de R$ 31,9 milhões e obrigações rigorosas, a situação de Oliveira se complica ainda mais com novas prisões e investigações em andamento. Descubra os detalhes dessa intrigante história de corrupção e os desdobramentos que podem impactar o mercado.
Dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira
O MP-SP afirmou que Sidney Oliveira e outros suspeitos podem responder por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. (Foto: Divulgação)

Uma reviravolta marcou o caso do dono da Ultrafarma. Duas semanas antes de ser preso, na terça-feira (12/08), o empresário Sidney Oliveira havia fechado um acordo de não persecução penal de R$ 31,9 milhões com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), relativo a outra operação.

O documento foi homologado pela Justiça paulista em 29 de julho. Ele foi firmado no contexto das investigações da Operação Monte Cristo, deflagrada em 2020 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP e pela Secretaria Estadual da Fazenda. Conforme publicado pelo Metrópoles, na ocasião, a apuração mirava um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro envolvendo empresas do setor farmacêutico.

Prisão do dono da Ultrafarma expõe esquema bilionário

De acordo com o MPSP, Sidney Oliveira confessou integrar organização criminosa para fraudar a recuperação de créditos tributários. Pelo acordo, comprometeu-se a pagar quatro multas milionárias em dois anos, implantar programa de compliance na Ultrafarma e destinar 50 salários mínimos, em produtos ou dinheiro, a entidade pública ou de interesse social.

A prisão ocorreu no âmbito da Operação Ícaro, que apura o pagamento de propina a um auditor fiscal da Receita Estadual. Esse servidor, também preso, teria recebido mais de R$ 1 bilhão. Assim, é apontado como articulador central do esquema.

Como resultado, a ação levou a três prisões temporárias e ao cumprimento de mandados de busca e apreensão. Conforme o MPSP, os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e crimes fiscais. Além disso, as apurações seguem e novas fases podem ampliar o número de réus.

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