Em meio às tensões comerciais com os Estados Unidos, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), presidida por Josué Gomes da Silva, declarou apoio ao Plano Brasil Soberano, anunciado nesta quarta-feira (13) pelo governo federal. A entidade afirmou que a iniciativa reforça o compromisso com a defesa dos setores produtivos nacionais.
“Medidas para preservar empregos, diversificar mercados e assegurar condições justas de comércio internacional são importantes e demonstram compromisso com a defesa dos setores produtivos nacionais”, destacou a nota oficial assinada por Josué Gomes.
O presidente da Fiesp também ressaltou que a entidade seguirá apresentando propostas para ampliar a resiliência industrial e promover o crescimento sustentável da economia brasileira. No campo diplomático, afirmou que manterá diálogo com o setor privado norte-americano para reduzir impactos das tarifas e fortalecer relações comerciais históricas.
Plano Brasil Soberano é resposta ao tarifaço dos EUA
O plano será viabilizado por meio de crédito extraordinário de R$ 30 bilhões, fora do limite de gastos, destinado a empresas afetadas pelas novas barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos. A medida foi formalizada por medida provisória e segue modelo usado em 2023 para auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Mesmo com a exclusão de quase 700 produtos da lista de tarifas, setores como o agronegócio e a indústria projetam perdas expressivas. A Fiesp avalia que o Plano Brasil Soberano é fundamental para mitigar impactos, preservar empregos e garantir condições mais competitivas para as exportações brasileiras no cenário internacional.
A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) elaborou um plano para proteger as indústrias cearenses, uma das mais prejudicadas pela alta das tarifas.