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Resultado do Banco Pine no 2T25 confirma força do crédito, da governança e lucro histórico

Os resultados do Banco Pine no 2T25 mostram um desempenho sólido, com lucro líquido de R$ 83 milhões e crescimento nas receitas. O banco se destaca pela gestão de custos, refletindo na queda da inadimplência e na expansão da carteira de crédito. Com foco em tecnologia e diversificação, está se preparando para um segundo semestre desafiador, mantendo suas vantagens competitivas.
resultado do Banco Pine no 2T25
Resultado do Banco Pine no 2T25 registra alta de 30,1% no lucro, com governança forte, crédito robusto e inadimplência mínima. (Imagem: BP)

Os resultados do Banco Pine no 2T25, divulgados nesta quarta-feira (13/08), confirmam que a instituição vive um dos ciclos mais robustos e recorrentes de sua história. O banco registrou lucro líquido de R$ 83 milhões, crescimento de 30,1% em relação ao mesmo período de 2024 e alta de 13% frente ao trimestre anterior. Nesta matéria, o Economic News Brasil apresenta uma análise comparativa detalhada dos resultados, destacando a evolução dos indicadores financeiros e operacionais entre o 2T25, o 1T25 e o 2T24.

Resultado do Banco Pine no 2T25 mantém trajetória de crescimento

Indicadores-chave que sustentaram o desempenho:

  • Lucro líquido: R$ 83 milhões (+13% vs 1T25 | +30,1% vs 2T24)
  • Receitas totais: R$ 228,8 milhões (+4,5% vs 1T25 | +53,1% vs 2T24)
  • Resultado operacional: R$ 136,9 milhões (-10,5% vs 1T25 | +55,3% vs 2T24)
  • ROAE: 29% (+4,0 p.p vs 1T25 | +5,8 p.p vs 2T24)
  • Índice de eficiência: 32,4% (melhora de 5,6 p.p no trimestre)
  • Inadimplência acima de 90 dias: 0,2% (-1,0 p.p vs 1T25)

O avanço expressivo no lucro e na eficiência, evidenciado no balanço do 2T25 do Banco Pine, revela não apenas maior capacidade de geração de receitas, mas também disciplina na gestão de custos e no controle de riscos. A queda na inadimplência, somada ao crescimento da carteira de crédito, indica que a expansão vem sendo conduzida com seletividade e foco na qualidade dos ativos.

Evolução do lucro, receitas e eficiência operacional

A trajetória recente do banco mostra consistência. Em relação ao 1T25, houve aceleração nas receitas e manutenção de margens competitivas, mesmo com uma leve queda na margem financeira líquida (NIM) para 5,3%. Essa redução é compensada pelo ganho de escala e pelo mix de produtos mais rentáveis, especialmente no varejo consignado privado.

Resultado impulsionado por crédito e capital reforçado

O crescimento do crédito foi um dos pilares do trimestre. A carteira de crédito expandida atingiu R$ 15,6 bilhões, alta de 24,3% em 12 meses e de 1,2% frente a março. No atacado, o saldo subiu 10%, para R$ 5,8 bilhões, com força em agronegócio (12% da carteira) e imobiliário (7%). No varejo privado, o salto foi de 34%, atingindo R$ 9,8 bilhões.

Destaques patrimoniais e operacionais:

  • Recursos captados: R$ 20,2 bilhões (+9,1% vs 1T25 | +29,9% vs 2T24)
  • Patrimônio de referência: R$ 1,885 bilhão (+3,9% vs 1T25 | +27,4% vs 2T24)
  • Índice de Basileia: 14,1% (+0,2 p.p vs 1T25)
  • Capital Nível I: 10,2% (+0,1 p.p vs 1T25)

A diversificação de funding e o reforço de capital garantem fôlego para manter a expansão sem comprometer indicadores prudenciais. O início do consignado privado digital, colateralizado e com potencial integração à área de seguros, abre espaço para novas receitas e margens mais altas.

Expansão no varejo e diversificação da captação

A atuação no varejo, agora com tecnologia e escala, tende a ser um dos motores de crescimento no segundo semestre. A estratégia do Banco Pine parece clara: ampliar a base de clientes, reforçar a presença em produtos de maior rentabilidade e usar o capital reforçado para sustentar operações maiores, sem elevar o risco de crédito.

Perspectivas para o segundo semestre nos resultados do Banco Pine

O segundo semestre de 2025 trará um ambiente mais desafiador, principalmente com reflexos das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre diversos setores. Além disso, a medida deve afetar a economia de vários países, incluindo o Brasil. Como resultado, esse cenário pode desacelerar segmentos exportadores, pressionar o nível de emprego e elevar riscos de inadimplência no sistema financeiro. Para mitigar esses efeitos, o governo brasileiro anunciou na manhã de hoje um conjunto de medidas para apoiar empresas exportadoras e preservar postos de trabalho. O objetivo é reduzir impactos mais severos na atividade econômica.

Nesse contexto, o Banco Pine entra no período com vantagens competitivas que construiu ao longo de vários ciclos. Por um lado, a governança corporativa sólida, o rigor no controle de custos e a estrutura otimizada dão ao banco flexibilidade para ajustar operações rapidamente. Por outro lado, o perfil qualificado da base de clientes e os processos estruturados de concessão mantêm a inadimplência em níveis estáveis e muito abaixo da média de mercado. Mesmo diante de instabilidades, esse padrão se repete e demonstra consistência.

Os analistas do Economic News Brasil observam que essa combinação de prudência e eficiência, somada ao foco em produtos de maior rentabilidade e à diversificação das fontes de funding, que nos resultados do Banco Pine no 2T25 atingiram R$ 20,2 bilhões captados, coloca a instituição em posição de enfrentar com segurança os desafios externos. Ainda assim, mantém condições para preservar margens e trajetória de crescimento até o fim de 2025.

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