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JHSF no 2T25 cresce frente a 2024. Queda ante 1T25 ocorre com alta de despesas

A JHSF no 2T25 apresentou um lucro líquido de R$ 245,8 milhões, refletindo um crescimento de 45,6% em relação ao mesmo período do ano passado, mas uma queda de 27,7% em comparação ao trimestre anterior. Apesar do aumento nas despesas, a empresa manteve uma margem bruta estável de 57,8%. Com um cenário desafiador no setor imobiliário e a Selic em 15%, a JHSF busca eficiência e foco em lançamentos seletivos. Descubra como a empresa está se posicionando para enfrentar os desafios e quais são as perspectivas para o segundo semestre de 2025.
JHSF no 2T25: fachada do Shopping Cidade Jardim, ativo de destaque no portfólio da empresa.
No 2T25, o setor imobiliário de alto padrão e o varejo de luxo mantiveram força, mesmo com a Selic em 15% e estável. (Imagem: Divulgação)

A JHSF no 2T25 divulgou nesta sexta-feira seus resultados financeiros, registrando lucro líquido de R$ 245,8 milhões, alta de 45,6% frente ao segundo trimestre de 2024 (2T24) e queda de 27,7% em relação ao primeiro trimestre de 2025 (1T25). Nesta análise do Economic News Brasil, o leitor encontrará um comparativo completo do desempenho entre o mesmo trimestre do ano passado e o trimestre anterior, com todos os indicadores financeiros e operacionais, além de uma avaliação técnica sobre a situação da empresa e as perspectivas para os próximos meses.

Receita e custos

Na análise de receita e CPSV, a JHSF no 2T25 preserva margem bruta estável, apesar do custo maior.

  • Receita líquida consolidada: R$ 1,12 bilhão (+18,4% vs 2T24 e +3,2% vs 1T25)
  • Custo dos produtos e serviços vendidos (CPSV): R$ 472,6 milhões (+17,1% vs 2T24 e +5,1% vs 1T25)
  • Margem bruta: 57,8% (vs 57,2% no 2T24 e 58,5% no 1T25)

Resumo: Em síntese, a JHSF no 2T25 combina aceleração de receita com custo maior, mantendo a margem bruta praticamente estável.

Despesas e resultado operacional

O comportamento das despesas explica por que a JHSF no 2T25 sente pressão no resultado operacional.

  • Despesas com vendas: R$ 89,5 milhões (+15,3% vs 2T24 e +4,9% vs 1T25)
  • Despesas gerais e administrativas: R$ 145,2 milhões (+12,8% vs 2T24 e +6,1% vs 1T25)
  • Outras despesas operacionais: R$ 10,4 milhões (+9,7% vs 2T24 e +2,3% vs 1T25)
  • Resultado operacional: R$ 412,3 milhões (+23,7% vs 2T24 e -1,8% vs 1T25)

Resumo: Com despesas em alta, a JHSF no 2T25 exige foco em eficiência para sustentar margens ao longo do semestre.

EBITDA e ajustes da JHSF no 2T25

No recorte ajustado, a JHSF no 2T25 evidencia força da operação central.

  • EBITDA: R$ 480,7 milhões (+20,1% vs 2T24 e -2,4% vs 1T25)
  • Margem EBITDA: 42,9% (vs 42,3% no 2T24 e 44,2% no 1T25)
  • EBITDA ajustado: R$ 492,5 milhões (+21,0% vs 2T24 e -1,9% vs 1T25)
  • Margem EBITDA ajustada: 44,0% (vs 43,5% no 2T24 e 44,8% no 1T25)

Resumo: No comparativo, a JHSF no 2T25 reforça a operação central via EBITDA ajustado, apesar do menor efeito de PPIs.

Resultado financeiro e impostos

O quadro financeiro ajuda a entender a variação do lucro da JHSF no 2T25.

  • Resultado financeiro líquido: R$ -45,7 milhões (vs R$ -40,2 milhões no 2T24 e R$ -44,5 milhões no 1T25)
  • Despesa de IR e contribuição social: R$ 120,1 milhões (+30,5% vs 2T24 e +3,7% vs 1T25)

Resumo: As despesas financeiras e tributárias seguem pressionando o resultado líquido da JHSF no 2T25.

Contexto do setor e perspectivas para o 2º semestre de 2025

No 2T25, o setor imobiliário de alto padrão e o varejo de luxo em shoppings mantiveram força, mesmo com a Selic em 15%. Nesse público, a menor dependência de crédito preserva a demanda por empreendimentos premium e experiências de alto valor agregado. Para o 2º semestre de 2025 (3T e 4T), o cenário continua exigente: a taxa básica elevada pede disciplina de custos, seletividade em lançamentos e foco em diferenciais (localização, mix de marcas, serviços). A queda dos juros está projetada apenas para 2026, o que tende a alongar ciclos de decisão, pressionar custo de capital e manter captação mais criteriosa — porém, sem anular a tração do topo da pirâmide de consumo.

Análise contábil da JHSF no 2T25

A JHSF combina margens elevadas e operação central saudável com maior pressão de despesas. A margem bruta estável sugere bom controle de custos frente ao avanço da receita, mas o salto de 60,3% nas despesas operacionais exige eficiência para sustentar rentabilidade. O recuo do lucro ante o 1T25 decorre principalmente da menor contribuição de PPIs e do resultado operacional mais baixo, embora o EBITDA ajustado tenha crescido no trimestre e no ano. A estratégia para o restante de 2025 é defensiva: preservar margens, calibrar o ritmo de lançamentos e priorizar projetos com retorno comprovado, enquanto a precificação de ativos e o custo de capital seguem pressionados.

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