A Justiça de São Paulo autorizou, nesta sexta-feira (15/08), a liberdade de Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, e de Mário Otávio Guedes, executivo da Fast Shop, presos na última terça-feira (12/08) durante a operação Ícaro. A investigação, conduzida pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), expôs um esquema bilionário de corrupção envolvendo auditores fiscais da Secretaria da Fazenda de SP e grandes empresas do varejo, com concessão irregular de créditos de ICMS.
Segundo o MP-SP, o auditor fiscal Arthur Gomes da Silva Neto teria recebido volume bilionário em propinas para favorecer empresas. Considerado o “cérebro” da fraude fiscal no varejo, ele segue preso. Além disso, a apuração identificou o uso de empresa de fachada registrada no nome da mãe do servidor, cujo patrimônio irregular saltou de R$ 411 mil em 2021 para R$ 2 bilhões em 2023.
Operação Ícaro expõe fraude fiscal de alto impacto
Deflagrada na terça-feira (12/08) pelo Gedec (Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos) com apoio da Polícia Militar de SP, a operação Ícaro em São Paulo apura propina a auditores fiscais e combate à sonegação de impostos. Nesse sentido, o caso envolve também fiança judicial e restrições judiciais impostas a Sidney Oliveira e Mário Otávio Guedes, como a proibição de contato com outros investigados.
O Ministério Público de SP informou que a investigação segue em andamento. Assim, novas medidas judiciais não estão descartadas para aprofundar o cerco ao auditor fiscal preso e aos demais envolvidos na fraude fiscal no varejo.









