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Conselho Fiscal do GPA tem renúncia e pressiona governança

A renúncia no Conselho Fiscal do GPA envolve André Francez Nassar e Diego Xavier Mendes. O movimento ocorre em meio a um prejuízo de R$ 1,1 bi, saída de executivos e avanço da família Coelho Diniz, que ampliou a sua participação para 17% no capital.
Conselho Fiscal do GPA
A renúncia no Conselho Fiscal do GPA se soma ao quadro de perdas financeiras e saídas executivas. (Foto: Divulgação)

A renúncia no Conselho Fiscal do GPA (PCAR3) ocorre em um momento de instabilidade e pressiona ainda mais a governança do grupo varejista. André Francez Nassar deixou o cargo de membro efetivo em 8 de agosto de 2025. Enquanto Diego Xavier Mendes renunciou como suplente no último sábado (16).

A companhia informou, em comunicado assinado por Rafael Russowsky, vice-presidente de Finanças e diretor de Relações com Investidores, que seguirá a Lei das Sociedades por Ações (6.404/76) e as regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para convocar novos integrantes. O GPA destacou que manterá os acionistas informados sobre todo o processo.

A renúncia no Conselho Fiscal do GPA se soma ao quadro de perdas financeiras e saídas executivas, exigindo respostas rápidas da liderança. No quarto timestre de 2024 (4T24), por exemplo, o grupo divulgou o prejuízo líquido consolidado de R$ 1,1 bilhão. Segundo a empresa, fatores estruturais e eventos excepcionais pressionaram as contas e ampliaram essas dificuldades.

Renúncia no Conselho Fiscal do GPA e mudanças internas

Nos últimos dias, também deixou a companhia o diretor de negócios Fréderic Garcia, responsável pela expansão do modelo de proximidade, com bandeiras como Minuto Pão de Açúcar e Mini Mercado Extra. Ao fim do segundo trimestre de 2025, o grupo já operava 375 unidades, sendo 250 abertas nos últimos dois anos.

Pressão da família Coelho Diniz

Segundo fontes próximas, há um desconforto interno e falta de coesão entre conselhos e comitês. Esse cenário se intensifica diante da família Coelho Diniz, que em julho elevou sua participação no capital para 17%, reforçando as dúvidas sobre o futuro estratégico do grupo.

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