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Índice de Inovação dos Estados 2025 destaca liderança de SP e avanço do Nordeste

A CNI divulgou o Índice de Inovação dos Estados 2025, que avaliou as 27 unidades da federação. São Paulo lidera, seguido por Rio, RS, SC e Paraná. O estudo da FIEC orienta políticas públicas e mostra regiões de destaque no Nordeste.
Índice de Inovação dos Estados 2025
A sétima edição da publicação analisou as 27 unidades da federação e confirmou São Paulo na liderança. Mas o destaque foi para a região Nordeste. (Foto: Divulgação)

A corrida pela inovação entre os estados brasileiros ganhou novo destaque com a divulgação do ranking nacional. O Índice de Inovação dos Estados 2025 foi lançado na terça-feira (19/08), em Brasília, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em sua sétima edição, a publicação se consolida como referência ao analisar o estágio de inovação nas 27 unidades da federação. Criado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), por meio do Observatório da Indústria Ceará, o estudo orienta políticas públicas, apoia decisões empresariais e reforça o protagonismo do setor industrial nordestino.

O Índice de Inovação dos Estados de 2025 foi destacado por lideranças da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Sebrae Nacional como instrumento estratégico para orientar investimentos em ciência, tecnologia e empreendedorismo.

Referência nacional e protagonismo da FIEC

Durante o lançamento, Raphael Ribeiro, especialista da ABDI, destacou que o índice revela regiões que necessitam de apoio e outras que podem se beneficiar com maior difusão tecnológica. Para Márcio Guerra Amorim, superintendente do Observatório da Indústria da CNI, a publicação “vai além de números” e identifica oportunidades de desenvolvimento.

Já Jefferson de Oliveira Gomes, diretor de Desenvolvimento Industrial, Tecnologia e Inovação da CNI, reforçou que a iniciativa da FIEC é “modelo nacional”. Segundo ele, o índice mostra em quais áreas vale a pena investir e permite compreender as especificidades de cada estado.

Metodologia e inteligência aplicada no Índice de Inovação dos Estados 2025

Ao apresentar os resultados, Guilherme Muchale, economista-chefe da FIEC e gerente do Observatório da Indústria Ceará, explicou que o índice subsidia tomadores de decisão e indica onde há espaço para melhorias. Criado em 2019, o estudo que levou ao Índice de Inovação dos Estados combina visão crítica, análise histórica e consolidação de iniciativas de sucesso.

A gestora técnica de Inteligência Competitiva do Observatório, Eduarda Mendonça, detalhou a metodologia. Segundo ela, uma equipe de 22 economistas e engenheiros de dados coleta e processa informações de forma automatizada. A avaliação considera duas dimensões — Capacidades e Resultados — desdobradas em 12 indicadores e 28 subindicadores. Entre os critérios estão capital humano, investimentos em ciência e tecnologia, empreendedorismo, produção científica e sustentabilidade ambiental.

Resultados e impactos estratégicos

O relatório evidencia desigualdades regionais históricas e revela os seguintes destaques do Índice de Inovação dos Estados de 2025:

  • Liderança nacional: São Paulo mantém a primeira posição, seguido por Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
  • Estados que mais avançaram (2021–2025): Mato Grosso do Sul, Ceará, Alagoas e Acre.
  • Ranking regional: Sudeste em primeiro lugar, seguido por Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte.

Apesar das disparidades, o Nordeste apresentou desempenho acima das expectativas, superando suas capacidades e reforçando a importância da inovação como motor de produtividade e competitividade.

Com 95 páginas, a publicação oferece metodologia detalhada, análises históricas e diretrizes claras para políticas públicas, pesquisas acadêmicas e iniciativas privadas. Dessa forma, consolida-se como referência nacional e reafirma o papel da FIEC como protagonista na produção de inteligência estratégica para o ecossistema de inovação brasileiro.

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