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Trump ameaça demitir diretora do Fed e eleva tensão política

Donald Trump elevou a tensão política ao ameaçar demitir a diretora do Federal Reserve, Lisa Cook, caso ela não renuncie. Essa ameaça não apenas desafia a independência do banco central, mas também gera incertezas sobre a política monetária dos EUA. Com três diretores fora da lista de nomeações presidenciais e a pressão por cortes mais agressivos na taxa de juros, o embate entre Trump e o Fed pode ter consequências profundas para a economia americana. O que isso significa para o futuro financeiro dos Estados Unidos? Descubra mais sobre essa crise crescente e suas implicações.
Donald Trump e Federal Reserve em disputa política e econômica
Donald Trump e Federal Reserve: embate sobre autonomia do banco central preocupa investidores (Imagem: Ilustrativa)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou nesta sexta-feira (22) o tom de confronto com o Federal Reserve (Fed). Ele declarou: “Eu a demitirei se ela não renunciar”. A ameaça contra Lisa Cook atinge diretamente a independência do banco central. Além disso, amplia a incerteza sobre o futuro da política monetária norte-americana e reforça o embate entre Donald Trump e Federal Reserve.

Donald Trump e Federal Reserve: impacto no mercado

Cook, primeira mulher negra a integrar a diretoria do Fed, rejeitou a pressão e afirmou não ter “nenhuma intenção de ser intimidada”. O ex-presidente Joe Biden indicou a economista para o cargo, em mandato que se estende além do período de Trump na Casa Branca. Nesse contexto, o embate entre Donald Trump e Federal Reserve ameaça prolongar a instabilidade, já que três dos sete diretores permanecem fora da lista de nomeações presidenciais.

Donald Trump também já ameaçou demitir o presidente do Federal Reserve. Esses ataques abalam a confiança dos agentes econômicos e colocam em risco os títulos do Tesouro americano, vistos como os mais seguros do mundo.

Donald Trump e Federal Reserve também colidem em torno de Jerome Powell. O presidente cobra cortes mais agressivos na taxa de juros, equivalente à taxa Selic no Brasil. Para Wall Street, a escalada política reforça dúvidas sobre a autonomia do banco central e o futuro das decisões de crédito nos Estados Unidos.

Reações e próximos passos no Federal Reserve

Atualmente, Trump conta com dois aliados no colegiado: Christopher Waller e Michelle Bowman. Ele vê nas futuras nomeações até 2026 uma forma de ampliar influência e alinhar o Federal Reserve às suas diretrizes econômicas.

Instabilidade no banco central dos EUA

O desfecho da crise entre Donald Trump e o Federal Reserve pode definir os rumos da taxa de juros em um ambiente global já pressionado por inflação, tarifas e desaceleração econômica. Se a ofensiva presidencial avançar, o impacto poderá ultrapassar a política monetária e abalar a confiança de investidores no sistema financeiro norte-americano.

O temor cresce porque Donald Trump já contestou outros dados oficiais, como quando criticou índices de emprego e atacou o responsável pela divulgação, afirmando que os números “não estavam corretos”. Investidores receiam que os Estados Unidos sigam o caminho de regimes autoritários, que distorcem ou ocultam estatísticas para favorecer interesses políticos.

Corte de Juros nos Estados Unidos

Nesta sexta-feira (22), o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, indicou que o primeiro corte de juros em oito meses pode ocorrer em breve, mas ressaltou que os impactos do tarifaço ainda trazem risco de alta para a inflação.

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