Após um investimento de R$ 7 bilhões na compra do Grupo BIG, o Carrefour encerra supermercado Nacional em Montenegro (RS). Com isso, encerra mais de 30 anos de atividades da rede gaúcha. O último dia de funcionamento será em 13 de setembro, mas as liquidações já deixaram prateleiras vazias. A decisão integra a estratégia da multinacional francesa de concentrar esforços em formatos considerados mais rentáveis.
Fundada em 1969 por Teodoro Pedrotti e pelos irmãos Edvino e Irineu Zagonel, a marca Nacional começou em Esteio como um pequeno armazém. A trajetória, que agora chega ao fim com o anúncio de que o Carrefour encerra supermercado Nacional, inclui a inauguração do primeiro supermercado em 1973, em Sapucaia do Sul, e a posterior expansão para Porto Alegre, Canoas e outras cidades do estado.
Carrefour encerra supermercado Nacional e aposta em expansão
Desde a aquisição, o Carrefour converteu algumas unidades em hipermercados da própria marca, promoveu o fechamento do supermercado Nacional pelo Carrefour em diferentes cidades e investiu em formatos como Atacadão e Sam’s Club.
Segundo o CEO Pablo Lorenzo, a meta é ampliar eficiência e escala. “Estamos consolidando operações em grandes formatos”, disse ao GZH.
O fechamento em Montenegro abrirá espaço para uma unidade Mombach, mantendo a oferta de alimentos no local. Esse movimento, já visto em Porto Alegre, mostra como o Carrefour reorganiza seu portfólio e evita sobreposição de bandeiras. Para consumidores, o fechamento do supermercado Nacional pelo Carrefour representa a perda de uma rede tradicional. Mas também a chegada de novas opções no varejo local.
Carrefour redesenha o setor
Ao mesmo tempo em que o Carrefour encerra supermercado Nacional, reforça seu papel como líder do setor alimentar no Brasil. Portanto, a saída de marcas regionais e a expansão de formatos nacionais e globais apontam para um varejo mais concentrado, no qual a escala se torna diferencial competitivo.









