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Exportações da China em agosto registram menor crescimento em seis meses

As exportações da China em agosto cresceram apenas 4,4%, o menor avanço em seis meses, refletindo a pressão das tarifas impostas pelos EUA. Com uma queda acentuada de 33,1% nas vendas para o mercado americano, a economia chinesa enfrenta desafios significativos. Apesar de esforços para diversificar mercados, como o Sudeste Asiático e a América Latina, os resultados ainda não compensam a retração no comércio com os Estados Unidos. O governo chinês mantém a meta de crescimento de 5%, mas a desaceleração levanta preocupações sobre a resiliência da economia diante de um cenário global instável.
Exportações da China em agosto refletem queda para os EUA e busca de novos mercados
Exportações da China em agosto enfrentam pressão das tarifas dos EUA. (Imagem: Canva)

As exportações da China em agosto cresceram 4,4% frente a 2024, segundo dados alfandegários desta segunda-feira (08/09). O resultado ficou abaixo da expectativa de 5% projetada pela Reuters e foi o avanço mais fraco em seis meses, após alta de 7,2% em julho.

Exportações da China em agosto sob pressão dos EUA

O desempenho foi afetado pela queda de 33,1% nas vendas para os Estados Unidos, consequência das tarifas impostas pelo presidente norte-americano Donald Trump. Apesar dos esforços de diversificação, nenhuma outra região rivaliza com o consumo americano, que absorve historicamente mais de US$ 400 bilhões em produtos chineses ao ano.

Importações e diversificação de mercados

Enquanto isso, as exportações chinesas em agosto avançaram menos do que o esperado. As importações cresceram 1,3%, abaixo do ritmo de julho (4,1%) e da previsão de 3%. Para mitigar os efeitos da disputa com Washington, fabricantes ampliaram remessas ao Sudeste Asiático, que subiram 22,5%. Eles também reforçaram presença na África e na América Latina. Especialistas ressaltam que esses mercados ainda não compensam a retração nas exportações para os Estados Unidos.

Exportações da China em agosto e a meta de crescimento

O desempenho das exportações da China em agosto coloca pressão sobre a meta oficial de Pequim, que busca crescimento anual de cerca de 5%. A economia também enfrenta consumo doméstico fraco, e o governo evita estímulos fiscais adicionais, confiando na indústria exportadora para sustentar os resultados.

Caminhos e riscos futuros

As exportações da China em agosto evidenciam a vulnerabilidade do país a choques externos, sobretudo na relação com os EUA. Se a desaceleração continuar, aumentam as dúvidas sobre a capacidade de alcançar a meta de 2025. A aposta em mercados emergentes pode reduzir a dependência de Washington no longo prazo, mas, no curto, o desafio é manter o dinamismo em um cenário global onde disputas comerciais ditam o ritmo da economia.

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