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Careca do INSS foi preso em Brasília; investigação aponta 22 empresas e call center no esquema

A prisão de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o Careca do INSS, pela Polícia Federal, revela um esquema alarmante de corrupção que pode ter desviado R$ 6,3 bilhões de aposentadorias e pensões. Com 22 empresas e um call center envolvidos, o esquema afetou milhões de beneficiários vulneráveis, resultando em descontos não autorizados. As investigações, que continuam em andamento, também apontam para a participação de outros envolvidos, como o empresário Maurício Camisotti. Descubra todos os detalhes dessa operação que expõe a fragilidade do sistema de seguridade social no Brasil.

O lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o Careca do INSS, foi preso nesta sexta-feira (12), em Brasília. Segundo a Polícia Federal, ele é investigado por articular um esquema que usava 22 empresas e um call center para aplicar descontos indevidos em aposentadorias e pensões. As estimativas da PF apontam que os desvios podem ter alcançado R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, atingindo beneficiários em todo o país.

Como funcionava o esquema, segundo a PF

As apurações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) indicam que o grupo operava de forma estruturada:

  • 22 empresas intermediárias: usadas para operacionalizar os descontos;
  • Call center: ligava para aposentados simulando autorizações de desconto;
  • Descontos diretos no INSS: valores eram abatidos dos benefícios de aposentados e pensionistas sem consentimento válido;
  • Associações de fachada: presididas por pessoas de baixa renda ou idosos, usadas para formalizar cadastros falsos;
  • Propinas a servidores: para obter acesso a dados sigilosos de beneficiários;
  • Assinaturas falsificadas: justificavam a inclusão irregular de segurados nos descontos;
  • Repasses milionários: dirigentes do INSS teriam recebido até R$ 7,5 milhões, segundo as investigações.

Careca do INSS foi preso após decisão do STF

Segundo a PF, Antônio Carlos Camilo Antunes foi levado para a Superintendência da corporação no Distrito Federal. No mesmo momento, agentes cumpriram mandados de busca em sua residência. As apurações indicam que, entre 2023 e 2024, ele teria transferido R$ 9,3 milhões para pessoas relacionadas a servidores do INSS. A defesa dele não havia sido localizada até a última atualização desta reportagem.

No total, de acordo com a PF, foram expedidos dois mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo e no Distrito Federal. As medidas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, que atendeu a um pedido feito pela CPMI do INSS na última semana.

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📌 Entenda o caso — Careca do INSS

  • Preso em: 12/09/2025, em Brasília
  • Quem é: Antônio Carlos Camilo Antunes, lobista conhecido como Careca do INSS
  • Esquema: segundo a PF, usava 22 empresas e um call center para aplicar descontos não autorizados
  • Vítimas: aposentados e pensionistas do INSS
  • Prejuízo estimado: R$ 6,3 bilhões (2019–2024), segundo a PF
  • Mandados: 2 de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão (SP e DF)
  • Quem autorizou: ministro André Mendonça, do STF, atendendo pedido da CPMI do INSS
  • Outros presos: empresário Maurício Camisotti, em São Paulo
  • Depoimento: marcado para 15/09/2025, na CPMI do INSS

Prisão do Careca do INSS amplia investigações

A Polícia Federal informou que as investigações seguem em andamento e que os crimes apurados incluem impedimento ou embaraço de investigação de organização criminosa, dilapidação e ocultação de patrimônio, além de possível obstrução.

Além de Antunes, também foi preso o empresário Maurício Camisotti, em São Paulo. Ele é apontado pela PF como sócio oculto de uma entidade ligada ao esquema. Em nota, a defesa de Camisotti afirmou que não há “qualquer motivo que justifique sua prisão no âmbito da operação relacionada à investigação de fraudes no INSS”.

Segundo a PF, novas fases da investigação não estão descartadas, e o objetivo agora é aprofundar o rastreamento do dinheiro desviado. Até o momento, não há condenações, e todos os investigados respondem em fase de inquérito.

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