O presidente Donald Trump reiterou que as tarifas recíprocas de Trump são essenciais para manter a prosperidade dos Estados Unidos. Em entrevista à Fox News, na última quinta-feira ( ele afirmou que essas medidas corrigem injustiças comerciais e garantem competitividade internacional. Contudo, a legalidade das tarifas está sob análise da Suprema Corte, em um julgamento que o republicano chamou de “o mais importante” para o país no momento.
Críticas de Trump ao Federal Reserve
Trump também voltou a criticar o Federal Reserve. Ele reiterou que Jerome Powell, atual presidente do Fed, está com pelo menos um ano de atraso nos cortes de juros. Segundo Trump, se a flexibilização já tivesse começado, a economia estaria ainda mais forte. Além disso, ele acrescentou que a inflação segue baixa e que os recordes recentes da bolsa de valores confirmam, em sua visão, o sucesso da política econômica.
Risco fiscal das tarifas recíprocas de Trump na Suprema Corte
A defesa das tarifas recíprocas de Trump também expõe um risco fiscal relevante. O presidente declarou que, em caso de derrota, os EUA teriam de devolver “trilhões e trilhões de dólares” em tarifas. Entretanto, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, estimou impacto bem menor, na casa de dezenas de bilhões. Dessa forma, analistas avaliam que a discrepância mostra como Trump busca dramatizar a importância política do processo.
Contexto histórico das tarifas de Trump
A estratégia de Trump em adotar tarifas recíprocas começou em 2018, quando sua administração impôs sobretaxas sobre aço, alumínio e produtos chineses. Naquele período, Pequim retaliou, e a disputa se tornou um marco da geopolítica comercial. Agora, a Suprema Corte avaliará se o presidente tem poderes amplos para manter tarifas unilaterais em nome da segurança nacional. O resultado, portanto, pode redefinir os limites do Executivo em matéria de comércio exterior.
Perspectivas futuras das tarifas recíprocas
Apesar das tensões, Trump disse estar confiante em evitar uma paralisação do governo. Ele negocia com os republicanos uma resolução que estende os gastos federais até 31 de janeiro de 2026. Assim, a aprovação reduziria o risco imediato de shutdown, mas não elimina a incerteza trazida pelo processo judicial. O julgamento da Suprema Corte, marcado para novembro, deve se tornar o verdadeiro teste da combinação entre cortes de juros atrasados e tarifas recíprocas de Trump no início de seu novo mandato.