Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Digitalização do setor de serviços mantém alta no Brasil

A digitalização do setor de serviços no Brasil apresenta resultados notáveis, registrando um crescimento de 0,3% em julho, mesmo diante de taxas de juros elevadas. Este progresso, que tem como principal motor o segmento de informação e comunicação, indica uma evolução nas operações empresariais, que estão se direcionando para plataformas online. Enquanto a indústria e o comércio enfrentam desafios, o setor de serviços se afirma como o sustentáculo da economia, evidenciando resiliência e a capacidade de manter empregos e receitas. Compreenda como essa transformação está moldando o futuro do consumo no país.
digitalização do setor de serviços
Digitalização do setor de serviços impulsiona crescimento econômico, segundo o IBGE. (Canva)

O setor de serviços ampliou sua trajetória de crescimento em julho, mesmo em um cenário de juros elevados. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a digitalização do setor de serviços foi decisiva para o avanço de 0,3% na comparação com junho, representando a sexta alta consecutiva e consolidando um ganho de 2,4% no acumulado de seis meses.

Digitalização do setor de serviços puxa resultado

A Pesquisa Mensal de Serviços mostrou que a maior contribuição veio do segmento de informação e comunicação, que cresceu 1%. Dentro dele, telecomunicações avançaram 0,7% e tecnologia da informação, 1,2%. De acordo com Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa no IBGE, “houve mudança de paradigma muito clara no qual empresas buscaram colocar os produtos em plataformas online”. Essa transformação, iniciada na pandemia, continua sustentando novas formas de consumo.

Contraste com indústria e comércio

O avanço sustentado pela digitalização do setor de serviços contrasta diretamente com o desempenho mais frágil de outros setores da economia. A indústria e o comércio mostraram recuos pontuais em julho, reforçando a diferença de trajetória.

Desempenho em julho:

  • Serviços: +0,3%
  • Indústria: -0,2%
  • Comércio: -0,3%

Desempenho em 12 meses:

  • Serviços: +2,9%
  • Comércio: +2,5%
  • Indústria: +1,9%

Esse descompasso evidencia que atividades ligadas à tecnologia e ao delivery têm maior resiliência frente ao peso da taxa de juros sobre crédito e investimentos.

Expansão regional e novos hábitos

A digitalização do setor de serviços não se limita ao eixo Sudeste. A pesquisa do IBGE mostra que a tendência está espalhada pelo país e reforça mudanças estruturais no consumo, sustentadas por plataformas digitais e empresas de delivery.

Como explicou Rodrigo Lobo, “o consumo das empresas de delivery tem reforçado um aumento de receita nessa direção”.

Principais destaques regionais:

  • Rondônia: +10,9%
  • Mato Grosso do Sul: +5,7%
  • São Paulo: +1,7%
  • Paraná: +1,7%
  • Santa Catarina: +0,9%

Essa diversidade regional confirma que a digitalização do setor de serviços é hoje um vetor de crescimento que resiste até mesmo em períodos de aperto monetário.

Perspectivas com a digitalização do setor de serviços

Com seis meses consecutivos de expansão, o setor de serviços se consolida como o principal motor da economia brasileira, em especial nos segmentos digitais. A digitalização do setor de serviços mostra resiliência e pode continuar sustentando empregos e receitas, enquanto indústria e comércio enfrentam oscilações mais intensas.

Segundo o IBGE, “a digitalização se tornou um vetor estruturante do crescimento dos serviços, mantendo o setor em alta mesmo em um ambiente de juros elevados”.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas