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Testamento de Giorgio Armani abre caminho para venda parcial da grife

A disputa pela herança de Giorgio Armani está prestes a redefinir o futuro da renomada grife italiana e impactar o mercado global de luxo. Com até 54,9% da empresa em questão, grandes players como LVMH e L’Oréal estão atentos a essa oportunidade. Enquanto a Fundação Giorgio Armani exerce controle, a pressão do setor de luxo, combinada com a redução na demanda, configura um cenário desafiador. Quais serão os desdobramentos para a marca? A venda inicial de 15% pode ser apenas o ponto de partida para um leilão estratégico que alterará o panorama do luxo mundial. Acompanhe os desdobramentos desta importante situação!
disputa por herança de Armani
Em 2024, a Armani faturou US$ 1,96 bilhões (R$ 10,48 bilhões), mas os lucros caíram com a desaceleração do setor de luxo. (Foto: Divulgação)

A disputa por herança de Armani pode redefinir o futuro da grife italiana e mexer nas engrenagens do mercado global de luxo. O testamento do estilista, lido dias após sua morte, revelou que até 54,9% da empresa será negociada nos próximos anos. Esse enredo mistura tradição e ruptura: de um lado, a independência que Giorgio Armani defendeu por cinco décadas; de outro, a inevitável entrada de herdeiros e gigantes do setor em uma corrida bilionária. A herança envolve um patrimônio estimado pela Forbes em US$ 12,1 bilhões (R$ 64,78 bilhões).

Disputa por herança de Armani: quem pode comprar e por quê

Entre os interessados, destacam-se a LVMH, controlada por Bernard Arnault, a L’Oréal e a EssilorLuxottica. Esta última reconheceu os laços históricos e disse avaliar a proposta. Já analistas do banco Berenberg apontam a LVMH como candidata mais provável: o conglomerado francês, avaliado em US$ 204,3 bilhões (R$ 1,09 trilhão), teria fôlego para absorver uma operação estimada entre US$ 4,26 bilhões (R$ 22,78 bilhões) e US$ 5,96 bilhões (R$ 31,89 bilhões). O primeiro movimento, a venda de 15% em até 18 meses, servirá como sinal de mercado para definir preço e apetite de investidores.

Fundação Giorgio Armani mantém o leme

O desenho sucessório fortalece a Fondazione Giorgio Armani e Pantaleo Dell’Orco, parceiro de vida e braço direito do estilista. Juntos, concentram 70% dos votos e, em caso de listagem, manterão ao menos 30,1% das ações. Esse arranjo garante influência contínua sobre o destino da empresa, mesmo diante de IPO ou entrada de grupos internacionais, mantendo viva a disputa por herança de Armani. Em 2024, a Armani registrou receita de US$ 1,96 bilhões (R$ 10,48 bilhões), mas os lucros foram pressionados pela desaceleração global do setor de luxo.

Cenário do luxo e impactos práticos da disputa por herança de Armani

Enquanto a disputa por herança de Armani se intensifica, o setor de luxo enfrenta sua primeira contração relevante em mais de uma década. Relatórios da Bain & Company e da Altagamma indicam queda de demanda, e até líderes como a LVMH reportaram trimestres de pressão em moda e couro. Isso afeta valuation, prazos e a própria disposição de players em avançar em aquisições. Nesse contexto, qualquer passo da Armani terá reflexo imediato sobre rivais italianas e francesas, redesenhando forças no setor.

Caminhos para venda inicial

Num ambiente de consumo mais seletivo, a disputa por herança de Armani deve se transformar em um leilão importante: a venda inicial de 15% servirá de termômetro para definir os próximos lances. O desfecho — venda maior, IPO ou combinação — poderá alterar não apenas o destino da marca, mas também o mapa de poder do luxo global, consolidando o peso da disputa por herança de Armani no cenário internacional.

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