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Desemprego no Brasil aproxima país da média latino-americana mas revela contrastes regionais

O desemprego no Brasil em julho caiu para 5,6%, o menor nível desde 2012, revelando uma fase de expansão no mercado de trabalho. No entanto, essa queda não é uniforme: enquanto o Sul apresenta taxas de apenas 3,6%, o Nordeste ainda enfrenta desafios com 8,2%. A informalidade, que atinge 37,8%, continua a ser um obstáculo significativo. Apesar dos avanços, desigualdades regionais e a necessidade de políticas que promovam a formalização são essenciais para consolidar a recuperação econômica. Descubra como esses fatores moldam o futuro do trabalho no Brasil e o que isso significa para a população.
Desemprego no Brasil em julho tem queda com carteira de trabalho e notas de real
A queda do desemprego no Brasil em julho vem acompanhada por maior formalização no mercado de trabalho. (Imagem: Ilustrativa)

O desemprego no Brasil em julho recuou para 5,6% no trimestre encerrado, o menor patamar desde o início da série histórica em 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (16/09). O número de desocupados caiu para 6,1 milhões, enquanto a população ocupada chegou a 102,4 milhões de trabalhadores.

O cenário descrito pelo IBGE mostra que o mercado de trabalho brasileiro vive uma fase de expansão. “Esses números sustentam o bom momento do mercado de trabalho, com crescimento da ocupação e redução da subutilização da mão de obra”, disse William Kratochwill, analista da instituição.

Desemprego no Brasil varia entre regiões

A taxa de desocupação no Brasil manteve trajetória de queda ao longo de 2025, mas ainda apresenta diferenças marcantes entre as regiões. No segundo trimestre, o índice passou de 7,0% para 5,8%, segundo o IBGE. Veja os resultados por região:

  • Nordeste: 8,2%
  • Norte: 6,5%
  • Sudeste: 5,3%
  • Centro-Oeste: 4,6%
  • Sul: 3,6%

O contraste evidencia que regiões historicamente mais frágeis no mercado de trabalho brasileiro continuam distantes da média nacional, mesmo com a melhora recente.

Comparação histórica e internacional do desemprego no Brasil

A queda do desemprego no Brasil em julho consolida a recuperação após a pandemia, quando a taxa chegou a superar 14%. Em comparação internacional, o nível atual se aproxima dos de México e Colômbia, entre 5% e 6%, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mas ainda fica acima do Chile, em torno de 4%. Apesar disso, a informalidade brasileira, de 37,8%, mantém o país entre os mais desafiadores da região, afetando a qualidade do emprego.

Rendimento e carteira assinada crescem com queda do desemprego no Brasil em julho

A redução do desemprego no Brasil também impulsionou a formalização e os rendimentos, segundo o IBGE. O levantamento mostra:

  • Empregados com carteira assinada: 39,1 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,9 milhões
  • Massa de rendimentos: R$ 352,3 bilhões (+6,4% em um ano)
  • Rendimento médio: R$ 3.484, puxado por serviços e administração pública

Apesar da melhora, parte dos setores ainda apresenta estabilidade salarial, revelando desigualdade na distribuição dos ganhos.

Desafios para o mercado de trabalho brasileiro

O desemprego no Brasil em julho recua e representa avanço estrutural, mas a fotografia do mercado de trabalho esconde pressões que podem minar parte desse progresso. A alta das tarifas impostas pelo presidente norte-americano Donald Trump a produtos brasileiros já provoca cortes em setores exportadores como madeira, calçados e móveis.

Estimativas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam risco de até 110 mil demissões, enquanto a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) projeta perdas que podem chegar a 146 mil postos em dois anos. Esse choque externo reforça um dilema: de um lado, o país celebra ocupação recorde e renda em alta; de outro, precisa blindar sua indústria contra efeitos globais adversos, sob pena de ver avanços históricos no mercado de trabalho diluídos por crises setoriais e regionais.

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