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IBC-Br julho 2025 mostra avanço da economia, com força dos serviços e recuperação industrial

O IBC-Br julho 2025, indicador calculado pelo Banco Central como prévia do PIB, registrou 112,9 pontos, enquanto a versão dessazonalizada ficou em 108,1 pontos. O resultado foi impulsionado pelos serviços, que avançaram para 111 pontos, e pela indústria, que alcançou 111,1 pontos, seu melhor patamar desde 2023. Já a agropecuária apresentou recuo após atingir pico de 260 pontos em março, mas manteve nível elevado de 141 pontos em julho. Analistas avaliam que os dados apontam para continuidade da expansão econômica no segundo semestre, embora riscos ligados à volatilidade agrícola e ao cenário internacional possam limitar ganhos mais expressivos.
Gráfico do IBC-Br julho 2025 mostra oscilações econômicas no Brasil.
Gráfico digital mostra oscilações de indicadores econômicos, refletindo cenários de crescimento e volatilidade. (Imagem: Reprodução)

De acordo com dados divulgados pelo Banco Central na segunda-feira (15/09), o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) julho 2025 chegou a 112,9 pontos, com ajuste dessazonalizado em 108,1. O índice é acompanhado de perto pelo mercado por funcionar como uma prévia da evolução do PIB. Para economistas, os números de julho reforçam que a economia mantém ritmo de recuperação após oscilações no início do ano.

Serviços em alta e indústria em recuperação

O setor de serviços, principal motor do PIB, registrou 111 pontos em julho, acima dos 107,9 do mês anterior. Já a indústria alcançou 111,1 pontos, nível que não era observado desde 2023. Esse desempenho combinado evidencia maior equilíbrio entre os setores e dá sinais de fortalecimento da atividade econômica.

Agropecuária mostra forte oscilação

A agropecuária, por outro lado, apresentou forte volatilidade em 2025. Depois de alcançar 260,9 pontos em março, caiu para 141 pontos em julho. Mesmo em retração, continua em patamar elevado em relação à média histórica. Analistas lembram que o setor é sensível a choques climáticos e variações de custo, o que pode limitar a estabilidade do índice agregado.

Projeções para o segundo semestre

Com base nos resultados mais recentes, especialistas projetam que a economia brasileira deve manter crescimento moderado no segundo semestre. O desempenho positivo dos serviços e da indústria tende a sustentar essa trajetória, mas a instabilidade agrícola e o cenário internacional seguem como fatores de risco.

Riscos e expectativas

Embora os números de julho sejam animadores, analistas alertam que a desaceleração global, os desafios fiscais internos e a volatilidade setorial podem afetar o ritmo da expansão. Ainda assim, o IBC-Br julho 2025 do Banco Central mostra resiliência da economia brasileira e reforça sua capacidade de manter um ciclo positivo de crescimento, mesmo diante de pressões externas.

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