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Governo libera crédito subsidiado para exportadoras afetadas por tarifas dos EUA

Crédito subsidiado para exportadoras brasileiras afetadas pelas tarifas dos EUA alcança R$ 40 bilhões. O pacote inclui R$ 30 bi do Fundo Garantidor de Exportações e R$ 10 bi do BNDES, com exigência de manutenção de empregos e estímulo à competitividade global.
crédito subsidiado para exportadoras brasileiras afetadas por tarifas dos EUA
Crédito subsidiado para exportadoras busca compensar perdas causadas pelas tarifas impostas pelos EUA (Imagem: Reprodução)

O Crédito subsidiado para exportadoras brasileiras afetadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos será de R$ 40 bilhões. O governo anunciou que os recursos, divididos entre o Fundo Garantidor de Exportações (R$ 30 bilhões) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (R$ 10 bilhões), terão juros reduzidos. Além disso, as empresas beneficiadas deverão manter seus postos de trabalho.

O pacote integra o plano Brasil Soberano, lançado em agosto, e responde ao tarifaço de até 50% decretado por Donald Trump. A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) registrou que, somente em agosto, as exportações dos produtos atingidos caíram 22,4% em relação ao mesmo mês de 2024. Portanto, o impacto foi imediato e exigiu reação rápida do governo com crédito subsidiado para exportadoras de diferentes setores.

Crédito subsidiado para exportadoras: critérios de acesso

O FGE atenderá empresas de todos os portes que tenham ao menos 5% do faturamento vinculado a produtos tarifados. Já o BNDES liberará recursos para companhias afetadas em qualquer proporção. Os valores poderão financiar capital de giro, adaptação produtiva, compra de máquinas e busca de novos mercados.

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, destacou que a condição é clara: as companhias devem preservar empregos. “O objetivo é proteger empresas estratégicas e assegurar que os trabalhadores não sejam prejudicados”, afirmou. O crédito subsidiado para exportadoras foi desenhado exatamente para evitar cortes e manter a produção ativa.

Impacto imediato no comércio exterior

Os Estados Unidos respondem por cerca de 16% das exportações brasileiras. Após a ordem executiva de Trump, 35,9% dessas vendas passaram a ser tarifadas. Embora produtos como aeronaves, combustíveis e celulose tenham ficado de fora, setores industriais e manufatureiros já enfrentam custos adicionais.

Nesse cenário, o crédito subsidiado para exportadoras busca compensar perdas financeiras e garantir tempo para as companhias diversificarem seus destinos comerciais. Além disso, especialistas apontam que o acesso rápido ao financiamento pode reduzir a pressão sobre empresas que dependem fortemente do mercado norte-americano.

Estratégia de longo prazo

Especialistas defendem que a linha emergencial resolve a urgência, mas não elimina o problema. O Brasil precisa ampliar acordos internacionais e conquistar novos compradores. Assim, o país diminui a exposição a medidas unilaterais e cria oportunidades para fortalecer sua posição em cadeias globais de valor.

Com os primeiros resultados previstos para os próximos meses, o governo acredita que o crédito subsidiado para exportadoras funcionará como uma ponte. A medida oferece proteção imediata e, ao mesmo tempo, pressiona empresários a repensarem estratégias para o futuro, apostando em maior competitividade global.

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