Donald Trump e Keir Starmer anunciaram nesta quinta-feira (18/09) um pacto histórico. O pacote de investimentos em IA no Reino Unido, avaliado em US$ 205 bilhões (cerca de R$ 1,08 trilhão), é descrito como o maior da história em tecnologia avançada. A lista de investidores inclui Microsoft, Google e Blackstone. O acordo consolida Londres como polo de inovação em inteligência artificial, computação quântica e energia nuclear civil.
Nova disputa global e os investimentos em IA no Reino Unido
O volume expressivo de capital não se limita a impulsionar a economia britânica. Ele também carrega peso geopolítico: reafirmar o Reino Unido como parceiro preferencial dos EUA. Isso ocorre em um momento em que a União Europeia tenta reduzir dependência das big techs e a China acelera sua corrida tecnológica. Para Starmer, os investimentos em IA no Reino Unido representam um “marco inovador”. Já Trump vê a parceria como forma de preservar influência decisiva no continente europeu.
Por que Trump levou investimentos para Londres
A escolha de Trump de priorizar Londres em vez do mercado doméstico surpreendeu. Analistas apontam três razões. A primeira é diplomática: ao direcionar capital para o aliado, Trump reforça laços históricos e pressiona a União Europeia. A segunda é estratégica: o país funciona como vitrine para testar legislações mais rígidas sobre dados e segurança. Por fim, a terceira é eleitoral: ao protagonizar um acordo de grande escala, o presidente busca projetar imagem de estadista global em meio a desafios internos. Assim, os investimentos em IA no Reino Unido cumprem também papel político.
Confira no vídeo a chegada de Trump no Castelo de Windson:
Benefícios e riscos dos negócios no Reino Unido
O pacto oferece ganhos evidentes. O governo aposta na criação de empregos qualificados e no avanço da pesquisa acadêmica. Além disso, a promessa de US$ 42 bilhões (cerca de R$ 221 bilhões) de empresas como Microsoft, Nvidia, Google e OpenAI amplia essa agenda. No entanto, os riscos são claros. O país pode aprofundar a dependência de multinacionais americanas, reduzindo autonomia em setores sensíveis como energia nuclear. Outro desafio é a regulação, já pressionada por concentração de dados e riscos de monopólio. Por isso, os investimentos em IA no Reino Unido podem gerar tanto oportunidades quanto vulnerabilidades.
O futuro dos investimentos Reino Unido
O sucesso dos aportes dependerá de condições que vão além dos anúncios. Será necessário fortalecer universidades e centros de pesquisa, criar infraestrutura energética compatível para manter estabilidade regulatória. Enquanto isso, Trump já colhe ganhos imediatos. Ao canalizar capital privado para Londres, ele reforça um bastião aliado frente à China e à União Europeia. Isso explica por que os investimentos em IA no Reino Unido são também uma aposta geopolítica.