A WEG (WEGE3) anunciou nesta quinta-feira (18/09) um novo momento em sua agenda de sustentabilidade. As metas climáticas da WEG foram aprovadas pela Science Based Targets initiative (SBTi), organização internacional que valida compromissos alinhados às melhores práticas científicas no combate às mudanças climáticas. O plano prevê cortes expressivos de emissões até 2030, tendo 2021 como ano-base.
Metas climáticas da WEG e os cortes previstos
Segundo a empresa, a estratégia prevê reduzir em 52% as emissões absolutas de gases de efeito estufa (GEE) dos escopos 1 e 2, que abrangem operações diretas e consumo de energia. Para o escopo 3, que envolve fornecedores e clientes, a meta é de corte de 60% por valor adicionado, de acordo com a métrica GEVA (Greenhouse Gas Emissions per Value Added). Esse indicador mede a intensidade de emissões por unidade de valor econômico gerado, sendo referência para investidores e gestores ESG.
Parceria da WEG com Petrobras amplia alcance
Além do avanço institucional, a WEG uniu forças com a Petrobras (PETR4) no desenvolvimento da maior turbina eólica onshore das Américas. O projeto, orçado em R$ 130 milhões, conta com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Ministério do Meio Ambiente. A iniciativa reforça a aposta em energias renováveis como eixo de crescimento e diversificação industrial, colocando a empresa em posição de destaque no setor de transição energética.
Escopo 3 e desafios até 2030 — metas climáticas da WEG
O maior desafio da metas climáticas da WEG será reduzir emissões no escopo 3, etapa que depende da adaptação de fornecedores e da eficiência do uso dos equipamentos pelo mercado. Esse esforço, que vai além dos limites diretos da companhia, exige coordenação em cadeia. Com a chancela da SBTi, a empresa ganha credibilidade global e pode atrair novos fluxos de capital voltados a projetos ESG, ao mesmo tempo em que fortalece a parceria com grandes players nacionais para ampliar a oferta de soluções limpas.
Conclusão
O alinhamento entre metas validadas internacionalmente e investimentos em inovação energética mostra que a companhia consolida sua presença como protagonista da agenda ESG no Brasil. Caso as reduções projetadas se confirmem, as metas climáticas da WEG terão papel relevante na descarbonização da indústria brasileira e poderão ampliar a competitividade da companhia em mercados que exigem padrões ambientais mais rígidos, especialmente na Europa e nos Estados Unidos.